Robert Schiedt/Bruno Prada, classe star
Velejador 8 vezes campeão do mundo. Dono de 3 medalhas Olímpica. Sendo duas de ouro Scheidt. Volta a mais uma Olímpiada agora na classe Star. Em dupla com Bruno Prado. tentar o tri campeonato,Aos 35 anos, Robert fez uma preparação de dois meses na Europa com seu proeiro, Bruno Prada, e lá enfrentou a maioria das duplas que irá encarar em águas chinesas em diversos campeonatos. A dupla conquistou o título no Campeonato do Hemisfério Oriental, na Croácia, durante o tempo que esteve no velho continente.
Andre Fonseca/ Rodrigo Duarte, da classe 49er
Após 40 horas cansativa de viagem os velejadores Andre (bochecha) Fonseca 14 vezes campeão brasileiro na classe e Rodrigo (leiteiro) Duarte, chegaram a Quingdao. Na China. Para iniciar uma serie de treinamento visando os Jogos Olimpico. A dupla ira representar o Brasil na classe 49er, utilizara todo o tempo disponível para trabalhar ao lado dos adversário na competição. O barco batizado de Vaca Leiteira já estava no local graça ao auxilio do COB, e da Confederação Brasileira de Esporte.
Fabio Pillar/Samuel Albrecht. Da classe 470
A dupla gaucha Fabio Pillar / Samuel Albrecht. A Pequim. Com muita vontade e com esperança de boa colocação, A dupla vem de bons resultados como o 18. Lugar no Campeonato Europeu da classe 470. A evolução da dupla tem sido constante, Até então os melhores resultado haviam sido dois 28. Lugares no Mundial no inicio do ano e na Holanda em maio, É a Vela do Brasil se fazendo presente em todos os mares do mundo
Isabel Swan/Fernanda Oliveira.da classe 470
Juntas desde 2005, Fernanda e Isabel conquistaram os melhores resultados da Classe 470 no Brasil. Neste ano elas ganharam a primeira medalha para o Brasil em uma classe feminina em um Grand Slam, com o segundo posto na Holanda. A dupla venceu também o tricampeonato brasileiro (2005, 2006 e 2007), tricampeonato das pré-olímpicas (2005, 2006 e 2007), bicampeonato Sul-Americano (2005 e 2006) e foi quarta no Mundial da China em 2006, melhor resultado na história de uma dupla feminina brasileira em uma classe olímpica.
Na categoria 470, dois atletas formam a tripulação - a timoneira, no caso Fernanda Oliveira, e a proeira (Isabel Swan), que fica suspensa pelo trapézio. A classe permite o uso de três velas distintas (mestra, buja e balão). O barco pode atingir uma velocidade aproximada de 50 Km/h.
Ricardo Winick(bimba) da classe RS;X
Depois de uma longa e cansativa viagem, com mais de 40
Atual bicampeão do Pan-Americano, o velejador Ricardo Winick, o Bimba, conta com sua experiência para entrar de vez no cenário internacional da vela nos Jogos Olímpicos de Pequim. Apesar do sucesso continental, o carioca quer justificar o favoritismo na categoria RS:X e chegar pela primeira vez em sua carreira em um pódio olímpico.
Bimba tem os títulos dos Pan de 2003 (San Domingo) e 2007 (Rio), além de ser campeão mundial de 2007 e o primeiro brasileiro a ocupar o top-3 do ranking mundial de sua modalidade. Neste ano, o velejador já foi vice-campeão europeu e busca melhorar a quarta colocação dos Jogos de 2004, em Atenas, quando liderou boa parte da disputa de prancha à vela, mas na última regata pegou um vento errado, que lhe custou o pódio.
Na preparação para Pequim, Bimba treinou na Baía de Guanabara, um dos cartões-postais da capital fluminense, além de atividades na raia de Qingdao, local onde serão realizadas as provas de vela nos Jogos. O carioca realizou os trabalhos ao lado do mexicano Davi Mier
Patricia Freitas, da classe RS;X
Ao lado do experiente Bimba, a classe RX:S conta com a caçula da delegação de vela, Patrícia Freitas, de 18 anos. Nascida em Washington (EUA), a novata terá muito trabalho até a competição em Qingdao, uma vez que não teve oportunidade de conhecer o local.
"Eu ainda não tive oportunidade de velejar, pois estava competindo no circuito juvenil", comentou a velejadora, que mora no Rio de Janeiro. "Isto é muito ruim, mas pelo menos terei bastante tempo para me adaptar antes da competição. Sei que estou velejando bem e que será difícil, mas dá para chegar"
Eduardo Couto. Classe Finn
Um dos grandes destaque da vela brasileira é Eduardo Couto, o velejador andava na classe Laser até o final de 2007. Mas mudou para o barco Finn pensando na Olimpíada de 20012, mais nem ele mesmo poderia supor que já em 2008. Estaria integrando a delegação brasileira. A classificação veio na última bóia da 14. E última regata que dava vaga a Olimpíada de Pequim. Foi a luta mais emocionante travada entre o Campeão e o Vice. Jorge João Zarif de apenas 15 anos. Com a diferença de apenas um ponto perdido.
Bruno Fontes. Classe laser
Depois de dois ciclos olímpicos assistindo da reserva às medalhas olímpicas de Robert Scheidt, o catarinense Bruno Fontes finalmente tem a oportunidade de estrear no Jogos, disputando o pódio da classe Laser na China. Deixar a sombra do bicampeão olímpico deixou o velejador mais leve. Literalmente: durante a preparação para Pequim-2008, ele teve de perder cinco quilos.
Aos 28 anos, o velejador trabalhou muito em sua preparação física, fator sempre apontado por Schedit como seu segredo de sucesso. Uma das maiores dificuldades de Fontes, porém, não é regulável: com 1,75 m, é considerado baixo para competir na categoria, que conta com velejadores com maior estatura. Scheidt, hoje na classe Star, por exemplo, mede 1,88 m. Por isso, o catarinense foi obrigado a ganhar peso para conseguir fazer mais contrapeso e, assim, melhorar a estabilidade de sua embarcação.
"Por ser um cara baixo, tive que evoluir muito fisicamente para compensar esta falta de altura", explicou o catarinense, que afirma ter melhorado muito nos últimos três anos, devido a esse trabalho. "Foi um esforço bem planejado, eu ganhei peso, mas depois tive de perder já que a maior parte da competição deve ser sob vento fraco".
O velejador fez um extenso trabalho de musculação no período, adicionando seis quilos ao seu peso original, de 78 kg. O problema é que as regatas em Qingdao, sede da vela nos Jogos de Pequim, serão atípicas devido ao vento fraco no local da competição. Com isso, Fontes teve de rearranjar seus treinos e voltar quase ao seu peso original: hoje perdeu cinco quilos e está com 79 kg.
Não é só o peso de Fontes que foi trabalhado desde Atenas. A melhora técnica foi fundamental para que o velejador chegasse à China com condições de lutar por uma medalha. "A perda de peso me deu mais agilidade, mas também consegui pegar bastante a 'mão' do barco, para saber compensar tecnicamente a força que o vento pode fazer".
Dorta