Jade Barbosa, ginástica artística
A Carioca Jade Barbosa, 17 anos, é a maior aposta da ginástica artística brasileira para conquistar a primeira medalha olímpica de sua História. E ela terá várias chances para realizar esta proeza. No solo, ao lado de Daiane dos Santos, outra estrela de primeira grandeza nesta especialidade e que também estará forma nas Olimpíadas de Pequim. Jade. Esta cotadíssima para chegar à final e com boas chances de conseguir um pódio na briga com as romenas Sandra Izbasa, a chinesa Xiao Sha e a russa Anna Myzdrikova, suas grandes rivais.
No salto sobre o cavalo, onde Jade é muito forte, o duelo pelo ouro deve ser travado com alemã Oksana Chusovitina, que a superou por apenas 1,2 ponto, na Copa do Mundo de Cottbus, na Alemanha, este ano. Na mesma competição, a brasileira ainda chegou na sexta colocação nas barras assimétricas. O que isso significa? Que Jade tem chance de conquistar mais uma medalha na soma dos aparelhos, no resultado individual geral.
Será mais uma vitória de um bem planejado projeto de treinamento implantado em Curitiba, que a lapidou e a transformou em uma das mais precoces e brilhantes ginastas da sua geração. Aos 12 anos, Jade foi a ginasta mais jovem do mundo a fazer o duplo twist carpado, um movimento que só as grandes campeãs conseguem realizar. “Minha meta é chegar concentrada em Pequim e tentar realizar bem os meus movimentos”, diz Jade. No salto sobre o cavalo, o principal objetivo é melhorar o quanto puder a sua corrida. No solo, caprichar nos saltos e coreografia. E nas barras assimétricas, manter o equilíbrio e a elegância de movimentos. Quatro anos depois de Daiane não ganhar por um triz o primeiro pódio olímpico da história da ginástica artística brasileira, Jade Barbosa tem a chance de dar o troco – em dose tripla – e sair de Pequim consagrada como uma das mais completas ginastas do planeta.
Destaques: Medalha de ouro no salto sobre o cavalo na etapa de Moscou da Copa do Mundo de Ginástica Artística. Medalha de prata no salto sobre o cavalo e solo na etapa da Copa do Mundo de Cottbus, na Alemanha, em 2008. Medalha de bronze no Individual Geral, na Copa do Mundo de Stuttgart, em 2007. 1 medalha de ouro nos Jogos Pan- americanos do Rio de Janeiro, em 2007, 1 medalha de bronze no Individual Geral nos Jogos Pan- americanos do Rio, em 2007
Daiane dos Santos, ginasta artística
Sem os diversos problemas de lesão que a acompanharam antes dos Jogos Pan-Americanos, Daiane dos Santos desembarca em Pequim. Livre leve e solta. Sem a responsabilidade de ser a única estrela de primeira grandeza da equipe brasileira, Daiane dos Santos comemora o fato de 'dividir os holofotes' na atual edição dos Jogos Olímpicos, em Pequim. Na chegada da equipe brasileira ao aeroporto da cidade na sexta-feira, a jovem Jade Barbosa, 17 anos, foi quem virou o centro das atenções. E isso é muito bom porque ajuda a aliviar a pressão sobre sua atuação na capital Chinesa. E não fica todo peso em cima de uma só pessoa segundo Daiane. Campeã mundial no solo em 2003. Os 15 dias de preparação no Japão serviram para a. aclimatação ao fuso horário.
Daniela Hipolito, ginastica artistica
Daniela Hipolito começou muito cedo aos 12 anos de idade e um 'zumbidinho' começou a crescer ao redor da pequena atleta depois do seu sucesso no Pan Americano. de origem humilde e desde cedo teve que lutar com muita garra e determinação,No verão de 97, um desastre: Daniele e suas companheiras de time estavam a caminho de uma competição em Curitiba quando o ônibus em que estavam foi envolvido num acidente que matou sete pessoas. Muitas outras foram prejudicadas, uma delas, Georgette Vidor, uma das técnicas de Daniele, hoje confinada a uma cadeira de rodas.
O ano de 99 viu o time brasileiro ser reconhecido como possível potência para o Campeonato Mundial em Tiajin. O décimo oitavo lugar não deu a elas a competição por equipes, mas lhes deu o direito de enviar duas atletas para a competição individual nos jogos de Sydney, e uma delas foi Daniele.
As coisas iam bem até o fiasco do salto sobre o cavalo que vai ficar para a história dos Jogos. Uma das ginastas que saltou sobre o cavalo com a altura errada, Daniele foi questionada se desejava saltar novamente. Segundo notícias, ela disse a um membro do WTC que ela queria realizar novo salto. Tenha ela sido mal interpretada, ou tenha sido omissão, seu nome não apareceu na lista das ginastas que competiriam a histórica quinta rodada. Apesar de já estar pronta para o aquecimento, Daniele caiu de posição e não foi autorizada a saltar de novo.
Em Ghent, ela finalmente fez o que mostrava ser capaz faz tempo. Quarto lugar AA e uma medalha de prata no solo certamente mostrou ao mundo que ela chegou. Comemorou seu brilhante AA com um forte abraço em seu novo técnico, Oleg Ostapenko. Antigo treinador da equipe feminina da Ucrânia, Ostapenko nunca foi reconhecido por gestos emocionais, por mais especiais que fossem, mas a personalidade de Daniele é difícil de resistir. Daniela continuou a sua luta medalha de prata no Mundial 2001. e muitas outras medalhas até chegar as Olimpíadas de pequim como uma esperança de medalha
Laiz Sousa, ginastica artistica
Laís foi levada à seleção em 2002 pelas mãos de Ostapenko. O ucraniano havia acabado de chegar ao país para montar a seleção permanente no recém-construído centro de treinamento de Curitiba e descobriu a ginasta enquanto garimpava talentos no Campeonato Brasileiro daquele ano. Laís, então com 14 anos, despertou o interesse do treinador ao conquistar o título nacional adulto no individual geral e no salto
Em 2004, Laís Souza disputou sua primeira olimpíada na condição de coadjuvante de Daiane dos Santos. Foi a 18ª e melhor brasileira na trave e contribuiu para que a equipe brasileira fosse a nona colocada nos Jogos da Grécia. Em Atenas, a garota de 15 anos natural da cidade de Ribeirão Preto se apresentava para o mundo como a mais promissora e completa atleta do Brasil. Hoje, quatro anos depois, Laís é uma promessa de sucesso olímpico que não se tornou realidade.
Em 2004, Laís Souza disputou sua primeira olimpíada na condição de coadjuvante de Daiane dos Santos. Foi a 18ª e melhor brasileira na trave e contribuiu para que a equipe brasileira fosse a nona colocada nos Jogos da Grécia. Em Atenas, a garota de 15 anos natural da cidade de Ribeirão Preto se apresentava para o mundo como a mais promissora e completa atleta do Brasil. depois de muitas contusóes conseguiu no ano passado duas medalhas de bronze indivudual no Pan- namericano do Rio de Janeiro. chega a Pequim para tentar se reencontrar com o sucesso.
Ethiene Franco, ginastica artistica
Ethiene Franco. participou no começo do ano do L`Intenacional Gymnix 2008. e conseguiu a 7: colocação, Em maio Ethiene ao lado da seleção brasileira esteve em solo Chines. para participar da etapa da copa do mundo na cidade de Tianjin. como parte dos preparativos para as Olímpiadas. Ethiene chega a Pequim para continuar o seu aprendizado para num futuro não muito distante ser mais uma estrela da ginastica artistica brasileira.
Ana Claudia Silva, ginastica artistica
O técnico da seleção feminina de ginástica artística, o ucraniano Oleg Ostapenko, anunciou nesta quinta-feira que o Brasil será representado por Jade Barbosa e Ana Cláudia Silva na competição individual geral nos Jogos Olímpicos de Pequim. Apenas as duas atletas competirão nos quatro aparelhos na primeira fase, que define as finais por países e do individual geral e por aparelhos. Caçula da delegação da ginástica, Ana Cláudia deixou Recife para ir a Curitiba aos oito anos, junto da família. Lá, se “enfornou” em um ginásio para trabalhar com a seleção brasileira.
Ela ficou sob a supervisão esporádica dos ucranianos Oleg Ostapenko e Irina Ilyiaschenko no começo de trabalho e depois sob tempo total em 2005, quando passou a fazer parte da seleção adulta.
Aposta da CBG (Confederação Brasileira de Ginástica), a potiguar já recebe dinheiro de patrocinadores desde os 13 anos. Esguia, Ana Cláudia conta mais com sua expressão corporal e elegância para impressionar os árbitros do que com acrobacias ousadas.
Diego Hipolito, ginastica artistica
Unico representante da ginástica artística masculina brasileira nos Jogos Olímpicos de Pequim, Diego Hypólito realizou na manhã deste sábado seu segundo treino na capital chinesa. O atleta, que se mostra tranqüilo e concentrado em seus objetivos, utilizará os dias que antecedem a competição para dar os retoques finais em sua apresentação.
Diego chegou ontem a Pequim, juntamente com a equipe feminina e, no mesmo dia, já fazia seu primeiro treinamento. "Esses dois dias foram bem legais porque já me exercitei no ginásio de aquecimento dos Jogos e pude verificar o nível técnico dos tablados. Deu para fazer todos os exercícios que realizarei na competição", contou Diego.
A poucos dias de sua estréia nos Jogos de Pequim 2008, Diego fala dos seus próximos passos. "A preparação para as competições é sempre igual e, para os Jogos Olímpicos, não poderia ser diferente. O bicampeão mundial no solo demonstra tranqülidade de quem tem certeza de que fez uma preparação adequada. "Treinando bem, você se sente mais tranqülo. Alguns probleminhas que enfrentei este ano só serviram como mais uma lição, mais uma superação. Tive um tempo ideal para trabalhar a série e a cabeça. Treinei bem e isso me deu segurança. Se trabalhei bem, vejo que a probabilidade é muito maior", afirmou o ginasta.
Com bom humor, o ginasta falou sobre a importância da intertemporada no Japão e dos problemas que enfrentou antes das Olimpíadas:A princípio, Diego deve competir apenas no solo. Dependendo do desenrolar dos treinamentos, o ginasta poderá também competir no salto. A decisão será tomada de acordo com seu rendimento no Japão.Não é apenas o Diego que competirá poucos aparelhos. Seus principais adversários na disputa pelo ouro olímpico também disputarão um ou dois aparelhos.
Dorta