Atletismo - 400m classe T12
A velocista brasileira Terezinha Guilhermino, que já garantiu a prata nos 100 m rasos dos Jogos de Pequim, irá brigar por mais uma medalha paraolímpica no Estádio Ninho de Pássaro, após garantir, nesta quinta-feira, uma vaga para a final dos 400 m, na categoria T12 (deficientes visuais). A brasileira, atual terceira colocada paraolímpica da modalidade, nos Jogos de Atenas, liderou a sua bateria, a segunda do dia, com o tempo de 57s70. Apesar de superar com boa folga as adversárias nesta quinta-feira, a chinesa Xin Sun e a alemã Annalena Knors, Terezinha terá muito trabalho na briga pelo ouro. Além de ter registrado o pior tempo entre as vencedoras das três baterias do dia, a brasileira vai encarar na decisão a francesa Assia El Hannouni, atual campeão paraolímpica. Na edição da Grécia, a medalhista de ouro superou a concorrência das brasileiras, já que Ádria dos Santos faturou o terceiro lugar. Nesta quinta, abrindo a prova dos 400 m, na classe T12, Hannouni cravou a marca de 55s41 e cruzou a linha de chegada na primeira posição, deixando para trás a britânia Tracey Hinton e a brasileira Maria José Alves, que fez 1min01s79 e segurou a última posição na disputa. Outra brasileira na disputa, Sirlene Guilhermino, obteve a vaga na final ao terminar a prova na terceira colocação, com tempo de 1min02s08. O melhor tempo ficou com a ucraniana Oxana Boturchuck, que completou a prova em 56s05. Em segundo veio Evalina Alexandre, da Angola, com tempo de 59s60.
Hipismo - categoria 1B
Dois dias depois de garantir o terceiro lugar na disputa do adestramento individual dos Jogos de Pequim e entrar para a história como o primeiro medalhista brasileiro no hipismo em edições de Paraolimpíada, o cavaleiro Marcos Alves repetiu o feito na manhã desta quinta-feira, desta vez no estilo livre, ao garantir o bronze na categoria 1b. Com a ajuda do cavalo Luthenay de Vernay, o brasileiro teve bom desempenho novamente na capital chinesa e deixa Pequim com duas medalhas de bronze, se tornando o principal parataleta do País na história da modalidade. Nesta quinta-feira, Alves registrou 67.333 pontos e só foi superado pelos britânicos Lee Pearson, que fez o primeiro lugar (77.057) e também já havia faturado o ouro no adestramento, e Ricky Balshaw, que levou a prata (70.444). Outro brasileiro envolvido na disputa foi Davi Mesquita. No entanto, o paraatleta, que montou no cavalo Neho, terminou na última colocação, amargando o 15º lugar na disputa.
Vôlei sentado - masculino
Em partida válida somente para cumprir tabela, a Seleção Brasileira masculina de vôlei sentado se despediu dos Jogos Paraolímpicos de Pequim com uma vitória sobre o Iraque por 3 sets a 1, com parciais de 23/25, 27/25, 25/15 e 25/13, em 1h44min de partida válida pelo Grupo B, realizada nesta quinta-feira. O maior pontuador da disputa foi o brasileiro Wescley Oliveira, com 20 pontos. Pelo lado iraquiano, o destaque foi Hadi Juboori, que terminou com 19 acertos. O Brasil completou sua primeira participação na modalidade em uma Paraolimpíada com duas vitórias, sobre Japão e Iraque, e duas derrotas, para Egito e Irã. Nas semifinais, que serão disputadas nesta sexta-feira, a Bósnia Herzegovina enfrenta o Egito, enquanto o Irã mede forças com a Rússia.
Arremesso de peso categoria F37 F38
A brasileira Shirlene Coelho ficou na oitava colocação na final do arremesso de peso, categoria F37 e F38 (paralisados cerebrais que não utilizam cadeira de rodas), com um total de 984 pontos, na manhã desta quinta-feira, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. A medalha de ouro foi para a chinesa Na Mi, com um total de 1.129 pontos. A prata ficou com Aldona Grigaliuniene, da Lituânia, que contabilizou 1.102 pontos. Shirlene garantiu a medalha de prata no lançamento de dardo, na última quarta-feira, em prova multiclasses, que vai das categorias F35 a F38 (paralisados cerebrais que não utilizam cadeira de rodas).
Basquete em cadeiras de rodas
Depois de amargar quatro derrotas consecutivas nos primeiros confrontos nos Jogos Paraolímpicos de Pequim e já entrar no duelo desta quinta-feira sem chances de avançar às quartas-de-final, a Seleção Brasileira masculina de basquete em cadeira de rodas superou a China por 65 a 46, pelo Grupo B, em jogo de encerramento da primeira fase da competição realizada na capital chinesa. O time verde e amarelo conseguiu apagar as más apresentações justamente diante dos anfitriões e comandou o placar durante todo o confronto. Contando principalmente com as boas atuações de Everaldo Lima, cestinha do Brasil com 20 pontos, e de Leandro Mirando, que anotou outros 19, a equipe terminou o primeiro quarto com vantagem de 19 a 14. Disposto a se recuperar dos tropeços contra Austrália, na estréia, Estados Unidos, Israel e Grã-Bretanha, a formação brasileira não deu chances aos rivais também no segundo período e terminou na frente, com o marcador apontando 33 a 16. Na segunda metade, os donos da casa iniciaram uma reação no confronto e contaram com a atuação do cestinha Hai Ding, que marcou 24 pontos no duelo, para diminuir a vantagem. No entanto, sem encontrar um companheiro à altura de seu desempenho, o jogador viu a sua equipe terminar o terceiro período novamente atrás, com 46 a 32 para os brasileiros. Perto de conhecer a sua primeira vitória nos Jogos, o time nacional somente administrou a boa diferença na última parcial e esperou o apito final e a confirmação do tranqüilo triunfo no final da fase inicial. Sem chances de ir à próxima etapa, o Brasil somente cumprirá tabela nos próximos dias, buscando terminar a competição no nono lugar
Natação revesamento 4x50m
A equipe brasileira de natação garantiu a medalha de bronze na prova de revezamento 4x50 m, na prova dos 20 pontos (somatória das categorias de cada atleta), com tempo de 2min30s17. A disputa deu a Clodoaldo Silva, que era apontado como uma das maiores promessas do Brasil na modalidade, sua única medalha nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, já que ele não disputará mais provas na capital chinesa. Daniel Dias e Clodoaldo Silva, da classe S5, Adriano Lima, da S6 e Joon Seo, da S4, formaram a equipe do Brasil, que passou por momentos de apreensão ao final da prova, já que a comissão dos Jogos ficou em dúvida quanto ao resultado geral da competição e demorou para divulgar os resultados oficiais. A medalha de ouro foi para a equipe da China, que terminou a prova em 2min18s15, com Jianping Du, Yuan Tang, Juan He e Yuanrun Yang. Já a prata ficou com a Espanha, que marcou o tempo de 2min18s73, com os atletas Richard Oribe, Daniel Vidal, Jordi Gordillo e Sebastian Rodriguez. Para Adriano, medalhista de prata nesta prova em Atenas-2004, que nadou antes de Daniel Silva, a equipe brasileira fez um excelente trabalho ao conseguir o bronze. "O Brasil está de parabéns pelo terceiro lugar", afirmou. Daniel Dias, principal estrela da equipe, já conquistou quatro medalhas de ouro e uma de prata nesta edição da Paraolimpíada. Clodoaldo Silva encontra dificuldades para desenvolver sua performance, que lhe rendeu seis medalhas de ouro e uma de prata nos Jogos Paraolímpicos de Atenas-2004, já que mudou recentemente da categoria S4 para a S5
Natação 200m medley classe SM10
Com excelente desempenho na prova dos 200 m medley, categoria SM10, André Brasil garantiu a medalha de prata na manhã desta quinta-feira, com tempo de 2min14s20, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. O brasileiro, que liderou a prova até os primeiros 100 m, ficou atrás do australiano Rick Pendleton, que fez a marca de 2min12s78, batendo novo recorde mundial. O bronze foi para Benoit Huot, do Canadá, que terminou a prova em 2min15s22. "Esta foi minha melhor marca, porém tenho certeza de que meu técnico vai me dar um puxão de orelha porque ainda tenho muito que melhorar", "Estou satisfeitíssimo com esse resultado e esta é mais uma medalha para o Brasil", comemorou o atleta brasileiro. André já faturou nesta edição da Paraolimpíada duas medalhas de ouro, sendo uma nos 100 m borboleta, quando bateu recorde mundial, e outra nos 100 m livre, novamente conquistando a melhor marca do mundo.
Natação nado de peito classe SB3
O brasileiro Moisés Batista terminou no oitavo lugar na final dos 50 m peito, categoria SB3, nesta quinta-feira, no Cubo D'Água, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Classificado à final com o oitavo melhor tempo nas eliminatórias, o brasileiro repetiu a posição na disputa pela medalha de oura, porém melhorou a sua marca, com o tempo de 1mim01s87. "Só de estar em uma final já é um grande feito, diminuí o tempo que eu fiz na prova da manhã (horário local) e agora vou me preparar para as outras disputas", declarou Moisés. A medalha de ouro ficou com o japonês Takayuki Suzuki, que quebrou o recorde mundial e paraolímpico nas eliminatórias, com o tempo de 49s06. A prata foi para o espanhol Vicente Gil, com 49s91 e bronze acabou o nadador da Espanha Miguel Luque, que marcou 52s83.
Natação 400m raso classe T46
O brasileiro Yohansson Nascimento chegou em último lugar na disputa dos 400 m rasos, categoria T46 (amputados nos membros superiores), com tempo de 59s76, e não conseguiu garantir uma classificação para a disputa da final. A vitória foi para o austríaco Guenter Matzinger, que terminou a prova em 49s43. O segundo classificado para a disputa da final foi o nigeriano Bashiru Yunusa, com 50s20. A terceira colocação ficou com Simon Wambugu, do Quênia, com tempo de 50s48
Natação 200m medley, classe SM5
O brasileiro Daniel Dias conquistou, nesta quinta-feira, sua quarta medalha de ouro nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Na final dos 200 m medley, classe SM5 (atletas com deficiência motora), ele assegurou a primeira posição com um grande desempenho e novo recorde mundial. Daniel completou a prova em 2min52s60 e superou a melhor marca anterior da categoria, que também era dele. Assim, repetiu o que havia feito nos 100 m livre, 200 m livre e 50 m costas, subindo ao topo do pódio. Ele ainda recebeu a medalha de prata nos 50 m borboleta. O destaque brasileiro na Paraolimpíada bateu os primeiros 50 m, disputados com nado borboleta, na terceira posição. Daí em diante, dominou completamente a prova e mostrou sua superioridade. Ao fim dos 200 m, comemorou a vitória com 8s32 de vantagem sobre o chinês He Junquan, segundo colocado. A medalha de bronze ficou com o espanhol Pablo Cimadevila, que liderou a prova na parte de nado borboleta, mas não conseguiu manter o ritmo e obteve o tempo final de 3min01s92. Já o brasileiro Ivanildo Vasconcelos fechou a disputa em 3min30s58 e ficou em sexto lugar.
Remo, categorias quatro misto e skiff simples
Os barcos brasileiros do remo, das categorias quatro com misto e skiff simples masculino, terminaram, nesta quinta-feira, na 1º e 3º colocações, respectivamente na final B, que define da 7ª a 12ª posição, dos Jogos Paraolímpicos de Pequim. o quatro com misto, embarcação que conta com quatro remadores e um timoneiro, a equipe brasileira formada por Norma Moura, Regiane Silva, André Dutra, Luciano Pires e Nilton Alonço Silva, lideraram a prova desde o início e terminaram com o tempo de 3min50s37, ficando com a sétima colocação nos Jogos. Já o brasileiro Antony Bonfim, que disputa o skiff simples, começou mal a prova, mas tentou tentou se recuperar e terminou em do terceiro lugar na final B, com o tempo de 5min52s23 e ficou com a nona posição. Duas embarcações brasileiras disputaram a final A, que valem medalha, e o Brasil conquistou o bronze no skiff duplo misto, com Elton Santana e Josiane Silva. A campeã mundial do skiff simples feminino, a brasileira Cláudia Santos, não conseguiu repetir o feito na Paraolimpíada e terminou a final A na sexta colocação.
bocha
Em partida emocionante e muito disputada, a dupla brasileira da bocha, formada por Dirceu Pinto e Eliseu Santos venceu, nesta quinta-feira, os eslovacos Martin Streharsky e Robert Durkovic, por 4 a 1, garantindo uma vaga na final da competição, categoria BC4 (jogadores com deficiências físicas severas), nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Com duas medalhas conquistadas no individual, ouro para Dirceu e bronze para Eliseu, os brasileiros entraram dispostos a não perder a chance de disputar a primeira final da história do Brasil, em duplas, na bocha, nos Jogos Paraolímpicos. Mas os eslovacos pretendiam acabar com o sonho dos brasileiros e começaram melhor a partida. Após ficarem em vantagem em um ótimo arremesso de Dirceu, os brasileiros viram o eslovaco Robert Durkovic, em sua última bola, acertar um lançamento milimetricamente calculado e marcar 1 a 0 no placar. No segundo set, os brasileiros fizeram um bom lançamento da bola branca e deixaram o jogo bem amarrado, com as bolas próximas da branca. Com isso, dificultaram a vida dos eslovacos que não conseguiam fazer um lançamento que se aproximasse, mas em uma das poucas oportunidades que tiveram os eslovacos quase marcaram. As bolas estavam tão próximas da branca que a árbitra ficou cerca de 5 minutos medindo para ver de quem seria o ponto em disputa e felizmente ficou para o lado brasileiro, que empatou o jogo por 1 a 1. Na terceira parcial os eslovacos começaram melhores e logo colaram uma bola na branca, usando a mesma tática da dupla brasileira no set anterior. Mas, em um arremesso de Dirceu o Brasil ficou mais próximo e estava marcando um ponto, porém Durkovic tinha ainda um lançamento para fazer. O eslovaco tentou arremessar a bola com bastante força para tirar o ponto do brasileiro, mas acabou dando mais dois pontos para o Brasil ao desmanchar o jogo e deixar duas bolas da dupla brasileira próximas da branca, o que deixou o Brasil à frente no placar, vencendo por 3 a 1. No último set, os brasileiros deixaram o jogo preso na lateral, com uma bola bem próxima bola da branca. Precisando fazer dois pontos para levar a partida para a prorrogação, os eslovacos tentaram mas não conseguiram tirar a vantagem do Brasil, que venceu por 4 a 1. A final das duplas na bocha, categoria BC4, será disputada na próxima sexta-feira, às 1h10 (de Brasília), e os brasileiros enfrentam os portugueses Fernando Pereira e Bruno Valentim, que venceram os espanhóis Maria Desamparados Baixauli e Jose Maria Dueso.
Goalball
Em partida emocionante e muito disputada, a dupla brasileira da bocha, formada por Dirceu Pinto e Eliseu Santos venceu, nesta quinta-feira, os eslovacos Martin Streharsky e Robert Durkovic, por 4 a 1, garantindo uma vaga na final da competição, categoria BC4 (jogadores com deficiências físicas severas), nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Com duas medalhas conquistadas no individual, ouro para Dirceu e bronze para Eliseu, os brasileiros entraram dispostos a não perder a chance de disputar a primeira final da história do Brasil, em duplas, na bocha, nos Jogos Paraolímpicos. Mas os eslovacos pretendiam acabar com o sonho dos brasileiros e começaram melhor a partida. Após ficarem em vantagem em um ótimo arremesso de Dirceu, os brasileiros viram o eslovaco Robert Durkovic, em sua última bola, acertar um lançamento milimetricamente calculado e marcar 1 a 0 no placar. No segundo set, os brasileiros fizeram um bom lançamento da bola branca e deixaram o jogo bem amarrado, com as bolas próximas da branca. Com isso, dificultaram a vida dos eslovacos que não conseguiam fazer um lançamento que se aproximasse, mas em uma das poucas oportunidades que tiveram os eslovacos quase marcaram. As bolas estavam tão próximas da branca que a árbitra ficou cerca de 5 minutos medindo para ver de quem seria o ponto em disputa e felizmente ficou para o lado brasileiro, que empatou o jogo por 1 a 1. Na terceira parcial os eslovacos começaram melhores e logo colaram uma bola na branca, usando a mesma tática da dupla brasileira no set anterior. Mas, em um arremesso de Dirceu o Brasil ficou mais próximo e estava marcando um ponto, porém Durkovic tinha ainda um lançamento para fazer. O eslovaco tentou arremessar a bola com bastante força para tirar o ponto do brasileiro, mas acabou dando mais dois pontos para o Brasil ao desmanchar o jogo e deixar duas bolas da dupla brasileira próximas da branca, o que deixou o Brasil à frente no placar, vencendo por 3 a 1. No último set, os brasileiros deixaram o jogo preso na lateral, com uma bola bem próxima bola da branca. Precisando fazer dois pontos para levar a partida para a prorrogação, os eslovacos tentaram mas não conseguiram tirar a vantagem do Brasil, que venceu por 4 a 1. A final das duplas na bocha, categoria BC4, será disputada na próxima sexta-feira, às 1h10 (de Brasília), e os brasileiros enfrentam os portugueses Fernando Pereira e Bruno Valentim, que venceram os espanhóis Maria Desamparados Baixauli e Jose Maria Dueso.
Atletismo 200m,classe T46
As brasileiras Sheila Finder e Fernanda Silva foram eliminadas nas semifinais dos 200 m, classe T46 (amputados e atletas com outras deficiências motoras), dos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Seu desempenho nas baterias realizadas nesta quinta-feira, no Ninho de Pássaro, não foi suficiente para lhes colocar na decisão. Na primeira semifinal, Sheila Finder obteve seu melhor tempo do ano e fechou a prova em 28s01, mas ficou em sexto lugar. Na segunda bateria, Fernanda Silva também conseguiu sua melhor marca no ano, 27s47, o que lhe rendeu apenas a oitava e última colocação. A final dos 200 m T 46 está marcada para esta sexta-feira, no Ninho de Pássaro. A julgar pelos resultados desta sexta, o favoritismo é da cubana Yunidis Castillo. Ela obteve a melhor marca das semifinais, com 25s35, seguida pela australiana Julie Smith, com 26s37.
Basquete em cadeiras de rodas - feminino
Em sua última partida nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, a Seleção Brasileira feminina de basquete para cadeirantes perdeu, nesta quinta-feira, para os EUA, por 68 a 38 e se despediu da competição sem ganhar nenhum jogo. Já eliminada dos Jogos Paraolímpicos, a Seleção Brasileira entrou em quadra para se despedir de forma honrosa da competição as meninas do Brasil começaram desligadas a partida e foram atropeladas pelas americanas no primeiro quarto por 20 a 6. O segundo quarto foi mais equilibrado, as brasileiras passaram a acertar mais as jogadas, mas as americanas mantinham o mesmo nível de precisão do período anterior. Com isso os EUA foram para o intervalo vencendo por 38 a 19. Na volta do intervalo as americanas não perderam a concetração na partida e mesmo já estando classificadas queriam a vitória para manter a invecibilidade na competição. Abusando das jogadas dentro do garrafão, os EUA fizeram 42 pontos dentro desta área em todo o jogo, as norte-americanas venceram o terceiro período por 51 a 28. Aproveitando bastante os erros do Brasil, no total os EUA fizeram 26 pontos resultantes de falhas brasileiras, as norte-americanas foram abrindo ainda mais a dieferença no placar e venceram de forma tranquila por 68 a 38. A principal jogadora da partida foi a brasileira Batatinha, que marcou 16 pontos, pegou dois rebotes e deu cinco assistências. Pelo lado americano a cestinha foi Jen Ruddell, com os mesmos 16 pontos da brasileira.
Futebol de 5
Favoritas à conquista da medalha de ouro do futebol de 5 dos Jogos Paraolímpicos de Pequim, Brasil e Argentina empataram sem gols nesta quinta-feira, em partida válida pela terceira rodada do Grupo B. Com duas vitórias nos dois primeiros jogos, o Brasil queria a vitória sobre a Argentina para garantir antecipadamente a classificação. Já os argentinos, que perderam para China na última rodada, tentavam a reabilitação no torneio. As seleções, que fizeram a final da última Paraolimpíada, vencida pelo Brasil, entraram na quadra com espírito com o velho espírito de decisão e rivalidade que marcam as partidas entre Brasil e Argentina em todos os esportes. Mais ofensiva, a Seleção Brasileira buscou o gol desde o início da partida, mas os argentinos estavam bem fechados na defesa e se preocupavam em não sofrer gols, abdicando totalmente do ataque. Muito superior, os brasileiros chutaram 16 bolas no gol contra nenhum tiro argentino na meta do defendida pelo goleiro Fábio. Mesmo assim, o Brasil não conseguiu fazer o gol que daria a classificação antecipada à equipe. A Seleção Brasileira teve ainda dois tiros diretos para tentar abrir o placar, mas Severino Silva, o Bil, desperdiçou as duas oportunidades e a partida terminou sem gols. Na próxima rodada do Grupo B, o Brasil enfrenta a seleção da Grã-Bretanha, na sexta-feira, às 22h (de Brasília). Já os argentinos, tentam a reabilitação contra a Coréia do Sul.
Ádria Santos,Atleta Paraolímpica T11
A corda que une a atleta Ádria Santos e seu guia, Rafael Krub, durante as provas disputadas por ela não é o único laço existente entre os dois. Cega, a brasileira confia no homem para guiá-la em busca de medalhas e também fora das pistas de corrida. Para quem não conhece a história, ela explica. "Meu guia é meu marido. Estamos casados há cinco anos e treinamos juntos há três", conta Ádria, que, ao lado do companheiro, conquistou o bronze paraolímpico nos 100m rasos T11, na última terça. Admirador da atleta, Rafael a conheceu através de um amigo comum e se apaixonou. Dois anos após o casamento, realizado em 2003, ele deixou de competir no salto com vara e se tornou o guia de sua mulher nas competições. "Ele não é apenas o meu guia nas competições, mas também em minha vida", corrige a mineira. "Estamos sempre de mãos dadas em nossas vidas, e é nosso destino estar junto", completa a atleta. Rafael também gosta de falar sobre sua vida com Ádria, mas, durante os Jogos de Pequim, prefere deixar as atenções voltadas para ela. "A Paraolimpíada é para os atletas deficientes. A glória pertence à minha mulher, não a mim." Ádria Santos já deixou bem claro que sabe o que fazer nessas ocasiões. A medalha obtida na última terça foi a primeira de bronze em seis Paraolimpíadas disputadas por ela. Nas anteriores, a brasileira levou para casa quatro ouros e oito pratas.
Dorta