A seleção brasileira de Natação partiu na terça-feira, 22/07, para mais uma edição dos Jogos Olimpíco O grupo viajou para a fase de aclimatação no Centro Aquático de Macau, de onde sai no dia 4 de agosto para a entrada na Vila Olímpica em Pequim.
Atletas, Técnicos, dirigentes e demais membros da equipe partiram de seus locais de origem e todos, com exceção dos que estão no exterior, se encontraram para o embarque em Guarulhos, no vôo AC 91.
O chefe da delegação de Desportos Aquáticos é o Diretor da CBDA, Sérgio Alvarenga. O chefe da delegação de Natação é o Coordenador de Natação da CBDA, Rômulo Noronha. Parte da equipe está fora do país. César Cielo, que treina nos Estados Unidos, encontrará os colegas de braçadas na escala em Toronto, no Canadá.
Os únicos que chegarão em Macau alguns dias mais tarde, 28/07, serão Kaio Márcio Almeida, Lucas Salatta, e os técnicos Marco Veiga e Rosane Carneiro. Eles estão terminando o período de treinamento em altitude em Las Lomas, no México. Também para finalizar a fase de treinos de seus atletas, alguns técnicos estarão com a delegação apenas na aclimatação em Macau. Este é o caso de Arilson Silva e Flávio Lopes.
Time maduro e bem preparado - Esta é a maior seleção de Natação que o Brasil já enviou. Com 24 membros – 14 homens e 10 mulheres – a equipe supera em um o número de Atenas 2004, que contou com 23 competidores. Porém, mais importante que a quantidade de atletas é a alta qualidade técnica do time.
A Natação foi o esporte que mais evoluiu no último ciclo olímpico. Uma prova disso são as 16 novas marcas superadas em 2008, que constam da lista atual de recordes mundiais em piscina longa (50 metros). Sem contar o recorde mundial igualado pelo americano Aaron Peirsol, nos 200m Costas, na seletiva olímpica americana de Omaha, no início de julho, e outros recordes ultrapassados desde janeiro deste ano.
O Supervisor Técnico de Natação da CBDA, Ricardo de Moura, é membro do Comitê Técnico do esporte na Federação Internacional de Natação. Ele estará em Pequim como integrante da equipe da FINA. Segundo sua análise, subir ao pódio olímpico está cada vez mais difícil e pode ocorrer um fato histórico em Pequim.
- Podemos assistir a queda de todos os recordes olímpicos numa mesma edição dos Jogos. Nunca aconteceu isto antes. E chegamos a este ponto porque a Natação é uma das modalidades em que a tecnologia atua com mais força. Os novos trajes de competição são apenas a ponta do iceberg. Um nadador top no mundo não se faz hoje sem um forte aparato tecnológico em todas as fases de seu treinamento. No caso da equipe brasileira, vejo este grupo focado e experiente. Muitos, apesar da pouca idade, já competiram em diversos eventos internacionais de alto nível e todos chegam a Pequim com o treinamento e as ações cumpridas graças aos recursos dos Correios, Lei Agnelo/Piva e Petrobrás – explicou
Dorta