Maratona masculina T54
A maratona masculina T54 dos Jogos Paraolímpicos de Pequim foi decidida por menos de um segundo. Em sua última chance na competição, o australiano Kurt Fearnley finalmente conquistou sua medalha de ouro, após duas pratas e um bronze. Com 1h23min17, Fearnley estabeleceu o novo recorde paraolímpico da classe, disputada por cadeirantes com seqüelas de poliomielite e lesões medulares. Foi quase o mesmo tempo do japonês Hiroki Sasahara, que perdeu o título nas frações de segundo. O australiano havia disputado outras cinco competições na Paraolimpíada, sem conseguir a premiação máxima. Prata nos 5.000 m e nos 800 m e bronze nos 1.500 m, jogou todas as fichas na maratona e obteve sucesso. O pódio foi completado por Ernst van Dyk. O sul-africano, que competiu também no ciclismo de estrada e levou uma medalha de ouro na classe HC C, completou a maratona T54 em 1h23min18, logo atrás dos dois primeiros colocados.
Matatona T52
O austríaco Thomas Geierspichler foi o vencedor da maratona T52, disputada por cadeirantes com seqüelas de poliomielite e lesões medulares. Ele completou a prova, disputada neste domingo, em 1h40min07. O tempo obtido por Geierspichler lhe rendeu, além da medalha de ouro, o novo recorde mundial da classe. Ele vibrou bastante ao cruzar a linha de chegada diante de um Ninho de Pássaro lotado, como em todos dias de Paraolimpíada. O pódio foi completado por dois japoneses. Hirokazu Ueyonabaru completou a maratona em 1h40min10 e conquistou a medalha de prata. O bronze ficou com Toshihiro Takada, que obteve a marca de 1h40min20.
Maratona T46
O brasileiro Tito Sena deu mais uma medalha para o atletismo brasileiro nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Ele completou a maratona T46, disputada nesta quarta-feira (horário local) por atletas com más formações, na segunda colocação e ficou com a prata. Tito levou 2h30min49 para alcançar a linha de chegada, no Ninho de Pássaro. Ele conseguiu boa margem sobre o terceiro colocado, mas esteve longe de ameaçar o mexicano Mario Santillán, que levou o ouro com novo recorde mundial: 2h27min04. O pódio foi completado pelo italiano Walter Endrizzi, com 2h32min51. A maratona T46 teve ainda a participação de outros dois brasileiros: Ozivan Bonfim foi o quinto colocado, com 2h35min31, e Moisés Neto ficou em nono, com 2h41min32.
Maratona feminino T54
A Suíça dominou o pódio da maratona feminina, categoria T54, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Nesta quarta-feira(horário local), a suiça Edith Hunkeler levou a melhor sobre as adversárias e terminou com a medalha de ouro, sua compatriota Sandra Graf ficou com o bronze. Hunkeler terminou a prova com o tempo de 1h39min59s, 1s melhor do que a segunda colocada na disputa a norte-americana, Amanda Mcgregory, que marcou 1h40min00s, ficando também 1s na frente, da medalhista de bronze, Sandra Graf, que fez 1h40min01s. Além de conquistar a medalha de ouro em Pequim, Hunkeler estabeleceu o novo recorde Paraolímpico da prova, que foi disputada por dez atletas cadeirantes, sem a presença de nenhuma brasileira.
Maratona T12
Após uma série de conquistas na Olimpíada e na Paraolimpíada, o público que se acostumou a lotar o Ninho de Pássaro comemorou, nesta quarta-feira, a última medalha de ouro da China no atletismo nos Jogos deste ano. Na maratona T12, a vitória foi de Qi Shun. Disputada por deficientes visuais, a prova foi um bom retrato do domínio dos anfitriões na Paraolimpíada. Qi conseguiu boa vantagem sobre o segundo colocado e levantou o Ninho de Pássaro ao entrar no estádio. Ele fechou a prova em 2h30min32 e quebrou o recorde mundial. A medalha de prata ficou com o colombiano Elkin Serna, que cruzou a linha de chegada 44 segundos após o campeão. O pódio foi completado pelo russo Ildar Pomykalov, que conquistou a medalha de bronze com o tempo de 2h33min27, bem superior ao dos dois primeiros colocados. Os brasileiros que participaram da maratona T54 não tiveram grande desempenho. Alex Mendonça completou o percurso em 2h44min50 e obteve apenas a 17ª colocação entre os 26 participantes. Já Aurélio Santos foi um dos dois atletas que não conseguiu terminar a disputa.
Futebol de 5O Brasil precisou lutar muito para vencer a China na decisão da medalha de ouro no futebol de 5, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Nesta quarta-feira, a Seleção Brasileira perdia por 1 a 0, mas virou a partida contra os anfitriões para 2 a 1, no último minuto, e ficou com o título da competição. Disposto a repetir a medalha de ouro conquistada na Paraolimpíada de Atenas 2004, o Brasil entrou motivado e pressionando bastante a seleção chinesa. Logo aos 5min, teve a primeira chance de marcar. Após boa jogada individual, o árbitro grego Ilias Mastoras marcou pênalti para a Seleção Brasileira, mas o goleiro chinês, Xia Zheng, fez boa defesa na cobrança de Severino. O Brasil continuou atacando muito durante toda a primeira etapa e pressionando o time da China em seu campo de defesa. Os brasileiros chutaram três bolas na trave e não conseguiram marcar o seu gol. O castigo veio aos 23min da primeira etapa. O artilheiro da equipe chinesa, Wang Yafeng, fez boa jogada e chutou forte para marcar o seu terceiro gol na competição, colocando a China em vantagem no placar. O segundo tempo começou e os brasileiros continuaram a pressão para cima da seleção chinesa. Esta precisava ficar apenas mais 25 minutos sem sofrer gols para conquistar a inédita medalha de ouro na modalidade. De tanto insistir, no entanto, os brasileiros conseguiram o empate logo no começo da segunda etapa. Aos 5min, Ricardinho sofreu falta próxima da entrada da área e, em uma linda cobrança, fez o primeiro gol brasileiro. Os brasileiros não queriam levar o jogo para a prorrogação e muito menos a disputa por pênaltis. Por isso, continuavam atacando, mas não conseguiam fazer o gol para passar à frente do marcador. Durante toda a partida, o Brasil chutou 25 bolas no gol, contra apenas 13 dos chineses. Quase conformados com o empate que levava a partida à prorrogação, os brasileiros tiveram a chance que precisavam para garantir a vitória ainda no tempo normal, no último minuto da partida. O árbitro grego anotou pênalti para o Brasil, e Marquinhos foi confiante para a cobrança. Ele bateu com muita categoria e marcou o gol que deu a última medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Paraolímpicos de Pequim.
Esgrima classe A
A China encerrou com chave de ouro sua participação nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Nesta quarta-feira, Ye Ruyi e Tian Jianquan fizeram a final do sabre, na esgrima categoria A, para os lesados medulares baixos e amputados, e garantiram o ouro e a prata, respectivamente, para o país sede. Jianquan começou o confronto em um ritmo arrasador, conta-atacando bem o seu compatriota ele fez 8 a 3 no primeiro set e estava a apenas 7 pontos de fechar o combate. Como quem faz 15 pontos primeiro vence a luta, Ye Ruyi precisva de uma recuperação incrível para levar a medalha de ouro e a virada veio no segundo set.
Esgrima categoria B sabre
A Marselhesa foi o último hino tocado para um medalhista de ouro dos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Nesta quarta-feira, o francês Laurent Francois venceu a disputa do primeiro lugar no sabre, na esgrima categoria B, para lesados medulares dorsais, contra o representante de Hong Kong, Hui Cham Hung, por 15 a 9, e foi o último atleta a subir no lugar mais alto do pódio O confronto começou muito equilibrado, com os dois esgrimistas se alternando na liderança e no final do primeiro set, o placar colocava o francês 1 ponto na frente, vencendo por 8 a 7. O francês entrou no segundo set disposto em não deixar escapar a medalha de ouro e logo acertou quatro, dos cinco primeiros ataques e viu sua vantagem aumentar para 4 pontos. Depois da confrotável vantagem no placar, o francês ficou mais na defensiva e passou a abusar dos contra-ataques, em uma estragéia que deu resultado, marcou rapidamente os três pontos que precisava e venceu o combate por 15 a 9. Na disputa pela medalha de bronze, o ucraniano Serhiy Shenkevych venceu com tranquilidade o esgrimista da França, Marc-Andre Cratere, em um combate que terminou com o placar de 15 a 8.
Festa de encerramento das Paraolimpíadas Pequim 2008
Se Pequim já vivia um clima de festa após os Jogos Olímpicos, pode se orgulhar de ter cumprido plenamente o seu dever. Nesta quarta-feira, a capital chinesa encerrou as Paraolimpíadas com uma "carta para o futuro", representando o orgulho chinês após duas competições que impressionaram o mundo com a organização primorosa e a dedicação do público.O Ninho do Pássaro lotou outra vez para ver um espetáculo de cores, luzes e sensibilidade, em uma festa bem mais curta do que a que deu início à competição. Após a tradicional contagem regressiva e a apresentação dos países participantes, a China preparou um novo momento de rara beleza: uma chuva de pétalas vermelhas cobriu o gramado do estádio para preparar o cenário para uma "carta ao futuro", formada por bailarinas.
A mensagem ficou clara através de uma encenação que marca a história do país-sede da competição. Com representações dos processos de plantação e colheita, Pequim celebrou a vida daqueles que mostraram exemplos de superação durante as Paraolimpíadas.
E, novamente, um dos maiores símbolos de Londres, a próxima cidade a receber a festa, entrou em ação: um ônibus de dois andares. Cheio de bailarinos jovens e com muita música, representando um futuro de oportunidades para os atletas paraolímpicos. Uma semente que a China fez germinar em 2008 em uma competição difícil de ser batida pelos ingleses.
- Quero parabenizar a todos por estes que foram os melhores Jogos Paraolímpicos da história - afirmou Philip Craven, Comitê Paraolímpico Internacional (IPC), durante seu discurso no Ninho do Pássaro.
Para apagar a chama paraolímpica, a organização caprichou: depois de emocionar o mundo na festa de abertura, a menina Li Yue, que perdeu a perna esquerda no terremoto de Sichuan, voltou a fazer parte da festa, desta vez para cantar uma bela canção antes do início da queima de fogos que encerrou os Jogos Paraolímpicos de 2008.
E assim termina mais uma paraolimpíadas.Uma competição que prova que o ser humano quando quer ele supera qualquer adversidade, São atletas com o verdadeiro espirito olímpico. Que nos dão um exemplo de vida.que se resume em duas palavras, querer é poder, A delegação brasileira fica a certesa que nem tudo esta perdido. Aquela reclassificação do nosso tubarão Clodoaldo em cima da hora tirou da nossa natação varias medalhas de ouro. Mais tudo bem agora é Londres e nois estaremos la com força redobrada e muito mais vontade para elevar muito mais alto o nome do nosso querido BRASIL
Dorta