Maratona masculina T54

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A maratona masculina T54 dos Jogos Paraolímpicos de Pequim foi decidida por menos de um segundo. Em sua última chance na competição, o australiano Kurt Fearnley finalmente conquistou sua medalha de ouro, após duas pratas e um bronze. Com 1h23min17, Fearnley estabeleceu o novo recorde paraolímpico da classe, disputada por cadeirantes com seqüelas de poliomielite e lesões medulares. Foi quase o mesmo tempo do japonês Hiroki Sasahara, que perdeu o título nas frações de segundo.  O australiano havia disputado outras cinco competições na Paraolimpíada, sem conseguir a premiação máxima. Prata nos 5.000 m e nos 800 m e bronze nos 1.500 m, jogou todas as fichas na maratona e obteve sucesso.  O pódio foi completado por Ernst van Dyk. O sul-africano, que competiu também no ciclismo de estrada e levou uma medalha de ouro na classe HC C, completou a maratona T54 em 1h23min18, logo atrás dos dois primeiros colocados.

                                                                                                                            Matatona T52

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O austríaco Thomas Geierspichler foi o vencedor da maratona T52, disputada por cadeirantes com seqüelas de poliomielite e lesões medulares. Ele completou a prova, disputada neste domingo, em 1h40min07. O tempo obtido por Geierspichler lhe rendeu, além da medalha de ouro, o novo recorde mundial da classe. Ele vibrou bastante ao cruzar a linha de chegada diante de um Ninho de Pássaro lotado, como em todos dias de Paraolimpíada.  O pódio foi completado por dois japoneses. Hirokazu Ueyonabaru completou a maratona em 1h40min10 e conquistou a medalha de prata. O bronze ficou com Toshihiro Takada, que obteve a marca de 1h40min20.

Maratona T46

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O brasileiro Tito Sena deu mais uma medalha para o atletismo brasileiro nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Ele completou a maratona T46, disputada nesta quarta-feira (horário local) por atletas com más formações, na segunda colocação e ficou com a prata. Tito levou 2h30min49 para alcançar a linha de chegada, no Ninho de Pássaro. Ele conseguiu boa margem sobre o terceiro colocado, mas esteve longe de ameaçar o mexicano Mario Santillán, que levou o ouro com novo recorde mundial: 2h27min04.  O pódio foi completado pelo italiano Walter Endrizzi, com 2h32min51. A maratona T46 teve ainda a participação de outros dois brasileiros: Ozivan Bonfim foi o quinto colocado, com 2h35min31, e Moisés Neto ficou em nono, com 2h41min32.

                                                                                                                  Maratona feminino T54

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A Suíça dominou o pódio da maratona feminina, categoria T54, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Nesta quarta-feira(horário local), a suiça Edith Hunkeler levou a melhor sobre as adversárias e terminou com a medalha de ouro, sua compatriota Sandra Graf ficou com o bronze. Hunkeler terminou a prova com o tempo de 1h39min59s, 1s melhor do que a segunda colocada na disputa a norte-americana, Amanda Mcgregory, que marcou 1h40min00s, ficando também 1s na frente, da medalhista de bronze, Sandra Graf, que fez 1h40min01s. Além de conquistar a medalha de ouro em Pequim, Hunkeler estabeleceu o novo recorde Paraolímpico da prova, que foi disputada por dez atletas cadeirantes, sem a presença de nenhuma brasileira.

Maratona T12

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Após uma série de conquistas na Olimpíada e na Paraolimpíada, o público que se acostumou a lotar o Ninho de Pássaro comemorou, nesta quarta-feira, a última medalha de ouro da China no atletismo nos Jogos deste ano. Na maratona T12, a vitória foi de Qi Shun. Disputada por deficientes visuais, a prova foi um bom retrato do domínio dos anfitriões na Paraolimpíada. Qi conseguiu boa vantagem sobre o segundo colocado e levantou o Ninho de Pássaro ao entrar no estádio. Ele fechou a prova em 2h30min32 e quebrou o recorde mundial.  A medalha de prata ficou com o colombiano Elkin Serna, que cruzou a linha de chegada 44 segundos após o campeão. O pódio foi completado pelo russo Ildar Pomykalov, que conquistou a medalha de bronze com o tempo de 2h33min27, bem superior ao dos dois primeiros colocados.  Os brasileiros que participaram da maratona T54 não tiveram grande desempenho. Alex Mendonça completou o percurso em 2h44min50 e obteve apenas a 17ª colocação entre os 26 participantes. Já Aurélio Santos foi um dos dois atletas que não conseguiu terminar a disputa.

                                                                                                                                       Futebol de 5

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O Brasil precisou lutar muito para vencer a China na decisão da medalha de ouro no futebol de 5, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Nesta quarta-feira, a Seleção Brasileira perdia por 1 a 0, mas virou a partida contra os anfitriões para 2 a 1, no último minuto, e ficou com o título da competição. Disposto a repetir a medalha de ouro conquistada na Paraolimpíada de Atenas 2004, o Brasil entrou motivado e pressionando bastante a seleção chinesa. Logo aos 5min, teve a primeira chance de marcar. Após boa jogada individual, o árbitro grego Ilias Mastoras marcou pênalti para a Seleção Brasileira, mas o goleiro chinês, Xia Zheng, fez boa defesa na cobrança de Severino. O Brasil continuou atacando muito durante toda a primeira etapa e pressionando o time da China em seu campo de defesa. Os brasileiros chutaram três bolas na trave e não conseguiram marcar o seu gol. O castigo veio aos 23min da primeira etapa. O artilheiro da equipe chinesa, Wang Yafeng, fez boa jogada e chutou forte para marcar o seu terceiro gol na competição, colocando a China em vantagem no placar. O segundo tempo começou e os brasileiros continuaram a pressão para cima da seleção chinesa. Esta precisava ficar apenas mais 25 minutos sem sofrer gols para conquistar a inédita medalha de ouro na modalidade. De tanto insistir, no entanto, os brasileiros conseguiram o empate logo no começo da segunda etapa. Aos 5min, Ricardinho sofreu falta próxima da entrada da área e, em uma linda cobrança, fez o primeiro gol brasileiro. Os brasileiros não queriam levar o jogo para a prorrogação e muito menos a disputa por pênaltis. Por isso, continuavam atacando, mas não conseguiam fazer o gol para passar à frente do marcador. Durante toda a partida, o Brasil chutou 25 bolas no gol, contra apenas 13 dos chineses.  Quase conformados com o empate que levava a partida à prorrogação, os brasileiros tiveram a chance que precisavam para garantir a vitória ainda no tempo normal, no último minuto da partida. O árbitro grego anotou pênalti para o Brasil, e Marquinhos foi confiante para a cobrança. Ele bateu com muita categoria e marcou o gol que deu a última medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Paraolímpicos de Pequim.

Esgrima classe A

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A China encerrou com chave de ouro sua participação nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Nesta quarta-feira, Ye Ruyi e Tian Jianquan fizeram a final do sabre, na esgrima categoria A, para os lesados medulares baixos e amputados, e garantiram o ouro e a prata, respectivamente, para o país sede. Jianquan começou o confronto em um ritmo arrasador, conta-atacando bem o seu compatriota ele fez 8 a 3 no primeiro set e estava a apenas 7 pontos de fechar o combate. Como quem faz 15 pontos primeiro vence a luta, Ye Ruyi precisva de uma recuperação incrível para levar a medalha de ouro e a virada veio no segundo set.

                                                                                                             Esgrima categoria B sabre

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A Marselhesa foi o último hino tocado para um medalhista de ouro dos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Nesta quarta-feira, o francês Laurent Francois venceu a disputa do primeiro lugar no sabre, na esgrima categoria B, para lesados medulares dorsais, contra o representante de Hong Kong, Hui Cham Hung, por 15 a 9, e foi o último atleta a subir no lugar mais alto do pódio O confronto começou muito equilibrado, com os dois esgrimistas se alternando na liderança e no final do primeiro set, o placar colocava o francês 1 ponto na frente, vencendo por 8 a 7. O francês entrou no segundo set disposto em não deixar escapar a medalha de ouro e logo acertou quatro, dos cinco primeiros ataques e viu sua vantagem aumentar para 4 pontos. Depois da confrotável vantagem no placar, o francês ficou mais na defensiva e passou a abusar dos contra-ataques, em uma estragéia que deu resultado, marcou rapidamente os três pontos que precisava e venceu o combate por 15 a 9. Na disputa pela medalha de bronze, o ucraniano Serhiy Shenkevych venceu com tranquilidade o esgrimista da França, Marc-Andre Cratere, em um combate que terminou com o placar de 15 a 8.

Festa de encerramento das Paraolimpíadas Pequim 2008

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Se Pequim já vivia um clima de festa após os Jogos Olímpicos, pode se orgulhar de ter cumprido plenamente o seu dever. Nesta quarta-feira, a capital chinesa encerrou as Paraolimpíadas com uma "carta para o futuro", representando o orgulho chinês após duas competições que impressionaram o mundo com a organização primorosa e a dedicação do público.O Ninho do Pássaro lotou outra vez para ver um espetáculo de cores, luzes e sensibilidade, em uma festa bem mais curta do que a que deu início à competição. Após a tradicional contagem regressiva e a apresentação dos países participantes, a China preparou um novo momento de rara beleza: uma chuva de pétalas vermelhas cobriu o gramado do estádio para preparar o cenário para uma "carta ao futuro", formada por bailarinas.

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A mensagem ficou clara através de uma encenação que marca a história do país-sede da competição. Com representações dos processos de plantação e colheita, Pequim celebrou a vida daqueles que mostraram exemplos de superação durante as Paraolimpíadas.

E, novamente, um dos maiores símbolos de Londres, a próxima cidade a receber a festa, entrou em ação: um ônibus de dois andares. Cheio de bailarinos jovens e com muita música, representando um futuro de oportunidades para os atletas paraolímpicos. Uma semente que a China fez germinar em 2008 em uma competição difícil de ser batida pelos ingleses.

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- Quero parabenizar a todos por estes que foram os melhores Jogos Paraolímpicos da história - afirmou Philip Craven, Comitê Paraolímpico Internacional (IPC), durante seu discurso no Ninho do Pássaro. 

 

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Para apagar a chama paraolímpica, a organização caprichou: depois de emocionar o mundo na festa de abertura, a menina Li Yue, que perdeu a perna esquerda no terremoto de Sichuan, voltou a fazer parte da festa, desta vez para cantar uma bela canção antes do início da queima de fogos que encerrou os Jogos Paraolímpicos de 2008.

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E assim termina mais uma paraolimpíadas.Uma competição que prova que o ser humano quando quer ele supera qualquer adversidade, São atletas com o verdadeiro espirito olímpico. Que nos dão um exemplo de vida.que se resume em duas palavras, querer é poder, A delegação brasileira fica a certesa que nem tudo esta perdido. Aquela reclassificação do nosso tubarão Clodoaldo em cima da hora tirou da nossa natação varias medalhas de ouro. Mais tudo bem agora é Londres e nois estaremos la com força redobrada e muito mais vontade para elevar muito mais alto o nome do nosso querido BRASIL

Dorta

 

 

 

 

 

baesquete em cadeiras de rodas

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O Canadá, campeão paraolímpico de basquete masculino em cadeira de rodas em Atenas-2004, não conseguiu repetir o feito e conquistar o bi contra a equipe da Austrália, que levou o ouro na manhã desta terça-feira, vencendo pelo placar de 72 a 60, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Em jogo equilibrado, o início da partida foi marcado pela alternância das equipes no placar, com boas performances e aproveitamento de erros do adversário. No segundo quarto da disputa, os canadenses chegaram a abrir quatro pontos de diferença no placar, porém, na metade do terceiro período, os australianos abriaram sete pontos no marcador e demonstraram sua superioridade em quadra. Os principais destaques da equipe australiana foram os jogadores Troy Sachs, com 19 pontos, Justin Eveson, que contabilizou 17 tentos para a equipe e Shaun Norris, com 16.  Os canadenses contaram com o cestinha da partida, o jogador Patrick Anderson, que marcou 22 pontos para a equipe. Joey Johnson contribuiu com 12 tentos e Richard Peter fez 11.

                                                                                                                                                 Rúgbi

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Depois de fracassar na edição de Atenas, ao ficar fora da decisão do rúgbi em cadeira de rodas, a seleção dos Estados Unidos conseguiu voltar ao topo da modalidade na manhã desta terça-feira, em Pequim, quando superou a Austrália por 53 a 44 na final e levou de volta para casa a medalha de ouro dos Jogos Paraolímpicos após oito anos.  O time norte-americano, que viu seu domínio ser interrompido com o triunfo da Nova Zelândia na capital grega, competição em que ficou apenas com o bronze, não deu chance aos rivais desta vez e confirmou a sua superioridade.  Antes do fracasso de 2004, os Estados Unidos vinham de dois ouros consecutivos, em Sydney-2000 (novamente diante da Austrália na final) e Atlanta-1996 (contra o Canadá na decisão). Já a medalha de bronze ficou nas mãos dos canadenses, que superaram a Grã-Bretanha por 47 a 41 na decisão do terceiro lugar.  Mesmo em confronto bastante equilibrado, principalmente nos primeiros dois tempos, os Estados Unidos sempre estiveram no comando do placar. Na primeira etapa, o time vencedor vencia por diferença de dois pontos, já que o marcador anotava vantagem de 12 a 10 quando o árbitro decretou o final do período.  Com disputa ainda maior na segunda parcial, os norte-americanos viram a diferença cair mais e venciam por 21 a 10 na primeira metade da partida decisiva. No entanto, após o intervalo, os australianos não conseguiram repetir o desempenho dos tempos anteriores e viram a diferença aumentar.  Após o final da penúltima parcial, o placar mostrava vitória de 36 a 31 para os norte-americanos, que souberam administrar a vantagem e voltaram a abrir novos quatro pontos no período decisivo, decretando o triunfo e o retorno ao lugar mais alto do pódio.

Atletismo 400m T44

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O sul-africano Oscar Pistorius confirmou seu favoritismo na prova 400 m, categoria T44 (amputados), e faturou sua terceira medalha de ouro nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, com tempo de 47s49, batendo novo recorde mundial. Como já é de praxe em todas as provas que disputa, Pistorius iniciou a briga pelo ouro atrás da maioria de seus oponentes, porém, conseguiu a arrancada para o ouro na metade da prova, quando abriu vantagem de 4s para seu principal concorrente, o norte-americano Jim Bob Bizzel. Esta foi a última participação de Pistorius nos Jogos de Pequim, que inovou no visual e entrou na pista utilizando óculos. Bob Bizzel ficou com a segunda colocação, e levou a prata, com tempo de 50s98, batendo novo recorde mundial da classe T43. Ian Jones, da Grã-Bretanha, ficou o bronze, com a marca de 51s68. Mesmo disputando o ouro contra atletas com uma perna amputada e em categoria superior à sua, Pistorius esteve à frente de todas as provas em que participou, inclusive nas eliminatórias, conquistando um ouro na prova dos 100 m e outro na dos 200 m. Conhecido como "Blade Runner", devido às próteses nas duas pernas em formato de "J", Pistorius venceu em maio deste ano uma batalha judicial para participar dos Jogos Olímpicos, após caso que envolveu o Tribunal Arbitral do Esporte e a Federação Internacional de Atletismo, que argumentava que suas próteses poderiam representar uma vantagem sobre os outros atletas olímpicos. O atleta, que tem como especialidade a prova dos 400 m, chegou a brigar para disputar a Olimpíada de Pequim nesta modalidade, porém, após garantir a autorização do Tribunal Arbitral de Esportes, não conseguiu a marca olímpica para se classificar na equipe dos 4 x 400 m, já que havia pelo menos seis compatriotas com melhor tempo.

                                                                                                                        Atletismo 400m T11

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O brasileiro Lucas Prado, maior destaque brasileiro nas provas de atletismo dos Jogos Paraolímpicos de Pequim, mais uma vez conseguiu superar os seus principais concorrentes na manhã desta terça-feira e garantiu mais um ouro na disputa dos 400 m da categoria T11, encerrando sua participação na capital chinesa com 100% de aproveitamento nas disputas individuais em que esteve envolvido.  Na China, o atleta confirmou o título de cego mais rápido do mundo ao vencer as três principais provas de velocidade de sua categoria (100 m, 200 m e 400 m), conquistando os primeiros lugares também nas baterias eliminatórias. Bastante emocionado com o terceiro ouro na competição, Prado também pôde comemorar a vitória sobre um de seus principais rivais, o angolano Jose Armando, que ao lado do brasileiro, era um dos favoritos ao ouro na prova e é o atual detentor do recorde mundial e paraolímpico. Depois de abrir boa vantagem na liderança, o medalhista de ouro segurou a arrancada do rival nos últimos metros e cruzou a linha de chegada em primeiro com o tempo de 50s27, com 0s17 à frente de Armando.  Já outro representante nacional na prova, Daniel Silva, perdeu a disputa pelo bronze com o ucraniano Oleksandr Ivaniukhin. Enquanto o ucraniano terminou a prova com 50s82, o brasileiro ficou 0s23 atrás, já que fez o tempo de 51s05.

 

Atletismo 4x100m T42/T46

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A equipe brasileira de revezamento, formada pelos paraatletas André Luiz Oliveira, Yohansson Nascimento, Claudemir Santos e Alan Oliveira, conquistou a medalha de prata na disputa dos 4x100 m, categoria T42-T46 (amputados), com tempo de 45s25, na manhã desta terça-feira, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Em primeiro lugar, com a medalha de ouro, ficou a equipe norte-americana, formada por Jim Bob Bizzel, Brian Frasure, Casey Tibbs e Jerome Singleton, que bateu novo recorde mundial, com a marca de 42s75. A Austrália, com os paraatletas Heath Francis, Stephen Wilson, Aaron Chatman e Paul Raison, garantiu o bronze, com o tempo de 45s80. Esta é a segunda medalha do brasileiro Yohansson Nascimento nos Jogos de Pequim, já que ele faturou o bronze nos 100 m rasos, categoria T46.

Atletismo 200m T11

A brasileira Ádria Santos não conseguiu repetir a performance que lhe garantiu o bronze nos 100 m e terminou a prova dos 200 m, categoria T11 (cegueira total), desta terça-feira na quarta colocação, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. A medalha de ouro ficou com a alemã Paraskevi Kantza, com tempo de 28s87. Em segundo lugar, com a prata, ficou a venezuelana Irene Suarez, que bateu o tempo de 27s61. O bronze foi para Elena Frolova, que anotou a marca de 27s69. Ádria, que é a atual detentora do recorde mundial e paraolímpico na prova dos 200 m T11, competiu pela última vez no Ninho de Pássaro, já que a Paraolimpíada de Pequim se encerra na próxima quarta-feira.

                                                                                                                                    Futebol de 7

Depois da forte chuva que interrompeu por cerca de 30min a decisão do futebol de 7 dos Jogos Paraolímpicos de Pequim, nesta terça-feira, a Ucrânia aproveitou melhor a parada para descanso e imagevenceu a Rússia por 2 a 1, na prorrogação, faturando pela segunda edição consecutiva a medalha de ouro da modalidade.  Com o final da partida e a derrota da Rússia, os atletas iniciaram uma grande confusão, marcada por puxões de camisa e gritos dentro de campo. Com os ânimos exaltados, os jogadores foram separados por integrantes da equipe técnica das delegações. Responsável por tirar o Brasil da decisão, pelo elástico placar de 6 a 0, os ucranianos fizeram jogo bastante equilibrados na decisão, mas só inauguraram o marcador no final do primeiro tempo da prorrogação, após a paralisação da arbitragem pela forte chuva que atrapalhou o andamento da partida. Os bicampeões paraolímpicos na modalidade disputada por portadores de paralisia cerebral, aliás, também foram os carrascos brasileiros na edição de Atenas, quando impediram a equipe verde e amarela de chegar ao ouro, com vitória por 4 a 1 na decisão, placar que também foi aplicado sobre os mesmos russos na semifinal de 2004. Nesta terça-feira, as duas equipes fizeram partida truncada e não conseguiram tirar o zero do placar no tempo regulamentar. No entanto, no final da primeira etapa da prorrogação, Volodymyr Antonyuk anotou o primeiro gol dos ucranianos e garantiu boa vantagem para o período final. À frente no placar, o mesmo atleta tratou de anotar o segundo dos atuais campeões e deixou sua equipe em boa situação. Porém, apenas três minutos depois, Lasha Murvanadze diminuiu para os russos, que pressionaram até o apito final e chegaram a criar boas chances, mas não conseguiram o empate. Na decisão do terceiro lugar, pouco antes, o Brasil voltou a decepcionar ao ser novamente goleado, desta vez por 4 a 0 para a seleção do Irã, e volta para casa sem medalhas, o que não acontece desde Atlanta-1996.

100m raso mT53

O brasileiro Ariosvaldo Silva terminou a final dos 100 m rasos, categoria T53 (em cadeira de rodas), na oitava colocação, com o tempo de 15s40, nesta terça-feira, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. A medalha de ouro foi conquistada pelo americano Josh George, com 14s79. Na segunda colocação, com a medalha de prata, terminou o britânico Mickey Bushell, com o tempo de 14s86. O chinês Shiran Yu, completou a prova no terceiro lugar e levou o bronze, com tempo de 15s09.

Atletismo 200m T11

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Bronze nos 400 m e prata nos 100 m, Terezinha Guilhermina completou sua coleção de medalhas dos Jogos Paraolímpicos de Pequim nesta terça-feira. Na final dos 200 m, a brasileira superou todas as concorrentes e subiu ao pódio ao lado da compatriota Jerusa Santos, que ficou com o bronze. Para triunfar na decisão da classe T11, disputada por cegas, Terezinha teve de superar a chinesa Wu Chunmiao, que a havia vencido nos 100 m. Nesta terça, a brasileira arrancou para o ouro e fechou a prova em 25s14, 0s26 à frente da chinesa, desta feita medalhista de prata. O pódio do Ninho de Pássaro foi completado por Jerusa Santos. Ela fez uma boa prova e recebeu a medalha de bronze com o tempo de 26s09. A quarta colocada, a britânica Tracey Hinton, chegou ao final do percurso em 26s68 e ficou em último lugar na decisão. O recorde mundial da categoria não foi batido e segue nas mãos de Ádria Santos. A dona da marca, obtida nos Jogos de Sydney-2000, disputou a final B dos 200 m T11 neste ano e chegou na quarta colocação, com 28s15. Assim, terminou a competição com o oitavo lugar.

                                                                                                                              Tenis de mesa

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A China confirmou o favoritismo e conquistou mais uma medalha de ouro no tênis de mesa. Nesta terça-feira, no Ginásio da Universidade de Pequim, os afnitriões venceram a Eslováquia, por 3 a 0, na final masculina por equipes das classes TT6 a TT8, para cadeirantes. O confronto começou com o chinês Ye Chaoqun tomando um susto do eslovaco Miroslav Jambor que venceu o primeiro set por 11/8. Depois disso, o mesatenista da China venceu as três parciais seguintes por 11/6, 11/8, e 11/3, em 17 minutos, e abriu 1 a 0 na série melhor de cinco jogos. A partida seguinte foi bem mais equilibrada. O chinês Chen Gang demonstrou um ótimo poder de recupeção e virou o a partida sobre Richard Csejtey e venceu por 3 sets a 2, parciais de 9/11, 9/11, 11/6, 12/10 e 11/9, em 29 minutos.  Nas duplas, os chineses Ye Chaoqun e Chen Gang, garantiram a medalha de ouro para a China com uma vitória por 3 sets a 1 contra Jambor e Csejtey, por 11/6, 11/7, 3/11 e 12/10, em 20 minutos. A disputa pela terceira colocação entre França e Israel foi extremamente equilibrada e decidida somente na quinta partida, na vitória Stephane Messi contra Samuel Shur, por 3 a 0, que definiu a medalha de bronze para os franceses após 2h09 de confrontos.

Futebol de 7

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Imortalizada por Pelé, a camisa 10 sempre foi sinônimo de grandes craques dos gramados pelo mundo e no futebol de 7 não é diferente. Nesta terça-feira, Kalimzadeh, o 10 da seleção iraniana, fez três gols na vitória de seu país sobre o Brasil, por 4 a 0, e acabou com o sonho dos brasileiros em conquistarem uma medalha de bronze nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. O jogo começou com as duas equipes se estudando bastante, com o Brasil buscando um pouco mais o jogo e o Irã fechado no campo de defesa saia muito nos contra-ataques. No primeiro lance de perigo da partida, os iranianos abriram o placar. Após corte do zagueiro Leandro, Karimzadeh ficou com a bola e tocou para Heidari na esquerda, que cruzou rasteiro e encontrou o camisa 10 do Irã sozinho para desviar e fazer o primeiro gol do jogo. Os brasileiros sentiram o gol, deram mais espaço para a equipe iraniana, que empolgada quase ampliou o placar por duas vezes. Aos 9min, Karimzadeh recebeu livre na marca do pênalti, mas chutou por cima, para sorte do Brasil. Aos 11min, a tabelinha que resultou no primeiro gol iraniano quase funcionou novamente. Heidari achou Karimzadeh sozinho na segunda trave, mas o camisa 10 cabeceou para fora. A primeira chance de gol brasileira veio somente aos 12min, após troca de passes, Vanderson recebeu cruzamento milimétrico da esquerda e com o goleiro já batido no lance, o atacante do, na entrada da pequena área, chutou por cima. Como quem não faz toma os iranianos ampliaram o placar aos 17min. Após cruzamento da esquerda de Hosseinpour, o zagueiro Leandro não subiu e Karimzadeh fez seu segundo gol na partida. Três minutos depois o carrasco do Brasil fez mais um gol para a seleção do Irã, após confusão na área a bola sobrou no pé do iraniano que chutou forte, Marcão fez boa defesa, mas a bola sobrou nos pés do predestinado Kalimzadeh, que só teve o trabalho de empurrar para o gol. O Brasil ainda teve duas bolas na trave, o goleiro iraniano fez três ótimas defesas, mas o primeiro tempo terminou com o Irã na frente do placar vencendo por 3 a 0. Precisando reverter a situação no segundo tempo, os brasileiros voltaram mais empolgados do intervalo, buscando bastante o ataque e tentando o gol logo no começo da estapa final. Porém, os brasileiros não conseguiam furar o bloqueio dos iranianos que se abdicaram do ataque, ficando fechados no campo de defesa e buscando apmpliar a vantagem em raros contra-ataques e em um deles, aos 10min o goleiro Marcão fez uma ótima defesa para evitar que a missão do Brasil ficasse ainda mais impossível. Catimbando bastante, os iranianos faziam o tempo passar e os brasileiros não conseguiam traduzir a posse de bola em gols, nem se quer levavam perigo à meta defendida pelo goleiro da seleção do Irã. Já nos acréscimos os iranianos selaram a goleada na Seleção Brasileira, Akbari chutou de bico e a bola foi morrer no fundo do gol do goleiro brasileiro. Com a derrota por 4 a 0 e o quarto lugar em Pequim, a Seleção Brasileira de futebol de 7 teve o seu pior desempenho em Jogos Paraolímpicos. Esta foi a primeira vez que o Brasil fica sem medalha em Paraolimpíada, foi um bronze em Sydney 2000 e uma prata em Atenas 2004.

                                                                                                                       Atletismo  800m T36

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O russo Artem Arefyev não deu chances para seus adversários e ganhou a da medalha de ouro dos 800 m, categoria T36, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, quebrando o recorde mundial da prova com o tempo de 2min08s83. O russo fez uma prova muito forte desde o início e já tinha a liderança isoladada da prova ainda na primeira volta na pista do Ninho de Pássaro. Ele completou os primeiros 400 m com o tempo de 1m00s71. Depois disso a briga de Arefyev era contra o relógio para tentatar quebrar o recorde mundial da prova e mais uma vez o russo não decepcionou, baixou em quase 2s a antiga marca, ficando com a medalha de ouro com o tempo de 2min08s83. A medalha de prata ficou com o chinês He Chengen, que marcou o tempo de 2min14s76. Completou o pódio o russo Pavel Kharagezov que garntiu o bronze ao marcar 2min14s80.

Halterofilismo

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Qi Dong teve de bater o recorde mundial por três vezes, mas conquistou a medalha de ouro na categoria até 100 kg do halterofilismo, nesta terça-feira. O chinês venceu um duelo com o nigeriano Obioma Daleth Aligekwe para triunfar. Logo na primeira rodada, Qi estabeleceu o novo recorde mundial, levantando 243 kg. Ele melhorou essa marca para 245 kg na segunda rodada e fechou a competição com 247,5 kg. A última tentativa, para 248,5 kg, não foi bem sucedida. O esforço do chinês foi necessário por conta da qualidade de Obioma Daleth Aligekwe. O chinês conseguiu levantar 245 kg e ficou em segundo lugar. O bronze foi levado pelo iraniano Ali Sadeghzadeh Salmani, com 230 kg. No halterofilismo paraolímpico, os atletas ficam deitados em um banco e fazem o movimento de supino. Com categorias divididas apenas por peso, competem pessoas com deficiência física nos membros inferiores ou paralisia cerebral.

                                                                                                                                         100m T54

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O finlandês Leo-Pekka Tahti não conseguiu baixar o recorde mundial que estabeleceu nas eliminatórias da Paraolimpíada de Pequim, mas confirmou o favoritismo nos 100 m T54. Na final da disputa para cadeirantes, ele triunfou com o tempo de 13s81. Assim, Tahti conquistou a medalha de ouro na competição, disputada por atletas com seqüelas de poliomielite e lesões medulares. Ele terminou a decisão com vantagem de 0s23 sobre o segundo colocado, o tailandês Saichon Konjen.  A batalha pela medalha de bronze foi bastante equilibrada e ficou com outro tailandês. Supachai Koysub completou a prova em 14s22, 0s05 à frente do chinês Kai Zong, que ficou com a quarta posição na tábua de classificação.

Tenis de mesa

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A China confirmou o favoritismo, nesta terça-feira, e conquistou mais uma medalha de ouro no tênis de mesa. Na disputa feminina por equipes das classes TT4 e TT5, para cadeirantes, as anfitriãs venceram por 3 a 1 a final contra a Alemanha. O confronto começou com uma vitória rápida das donas da casa no Ginásio da Universidade de Pequim. Ren Guixiang precisou de apenas 12 minutos para fazer 3 sets a 0 em Monik Sikora Weinmann, parciais de 11/6, 11/5 e 11/6.  A partida seguinte foi bem mais equilibrada. A alemã Andrea Zimmerer demonstrou uma garra impressionante nos momentos decisivos e levou a melhor sobre Gu Gai por 3 sets a 2, parciais de 4/11, 11/6, 11/8, 4/11 e 15/13, em 35 minutos. Nas duplas, Ren e Gu recolocaram a China na frente com uma vitória em sets diretos sobre as alemãs, com 11/3, 11/6 e 13/11. Na seqüência, Ren Guixiang fez 3 sets a 0 em Zimmerer, com 11/3, 11/2 e 11/8, e fechou a série melhor-de-cinco. O bronze da competição ficou com a Jordânia. Na disputa pela terceira colocação com a Sérvia, Khetam Abuawad e Fatmeh Al-Azzam fecharam o confronto contra Nada Matic e Borislava Peric por 3 jogos a 1, em uma hora e 33 minutos.

                                                                                       Revesamento 4x100m masculino

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Sem a concorrência do Brasil, eliminado por conta de uma irregularidade na semifinal, a China venceu, nesta terça-feira, a decisão do revezamento 4x100 m T11-T13, disputado por deficientes visuais. Os anfitriões voltaram a quebrar o recorde mundial e levaram a medalha de ouro. Com Liu Xiangkun, Li Qiang, Yang Yuqing e Li Yansong, os donos da casa dominaram a prova e estabeleceram a nova marca mundial, 42s75. A Venezuela, que herdou a vaga brasileira na final, chegou em segundo, com 43s55, enquanto o bronze foi para os franceses, com 44s49.  A equipe verde-amarela chegou a comemorar a classificação à decisão e o estabelecimento de novo recorde mundial na primeira semifinal, na última segunda. No entanto, o time foi desclassificado porque o guia de André Luiz Andrade se posicionou à frente do atleta em uma das trocas de bastão, o que não é permitido.

Basquete para cadeirantes

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A Seleção Brasileira masculina de basquete para cadeirantes venceu nesta terça-feira a África do Sul, por 68 a 46, e terminou os Jogos Paraolímpicos de Pequim na oitava colocação, o melhor desempenho da história do País na modalidade. A partida entre Brasil e África do Sul era válida pela disputa do 9º lugar, mas como a seleção de basquete para cadeirantes do Irã foi eliminada dos Jogos por se recusar a entrar em quadra contra os EUA devido a mudança no horário da partida válida pelas quartas-de-final, o jogo definiu então quem ficaria com a 8ª colocação. Com duas vitórias consecutivas, contra China e Suécia, o Brasil estava disposto a se despedir dos Jogos Paraolímpicos de Pequim com uma vitória, com isso, domininou as ações desde o início da partida abrindo 6 a 0 no placar. Depois disso os sul-africanos se recuperaram na partida e equilibraram o primeiro quarto, que terminou com uma vantagem de apenas dois pontos a favor dos brasileiros: 19 a 17. O segundo quarto começou com o mesmo equilíbrio do primeiro, mas com o domínio dos rebotes ofensivos por parte dos brasileiros, foram 17 ao longo do jogo contra apenas 5 da África do Sul, o Brasil teve mais segundas oportunidades e com isso, foi para o intervalo vencendo por 37 a 28. Na volta do intervalo, o Brasil imprimiu um ritmo alucinante, com uma marcação muito forte, que ocasinou diversos erros da África do Sul, os brasileiros fizeram 13 a 2 nos primeiros 5min e abriram uma larga vantagem ao final do terceiro período: 56 a 37. Com a partida praticamente definida, o técnico brasileiro Itamar Luiz Silva, o Caju, fez muitas mudanças no quarto período, mesmo assim, o Brasil ampliou a vantagem e terminou a partida vencendo por 68 a 46. Os destaques do Brasil foram José Marcos Silva, com 18 pontos, 7 rebotes, 3 assistências e Leandro Mirando, que marcou 17 pontos e pegou 11 rebotes. Além deles, todos os atletas brasileiros marcaram pelo menos dois pontos, com exceção de José Ricardo e Sergio Alexandre que jogaram quase 8min e não fizeram cestas.

                                                                                                                 Atletismo 200m T12

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Apenas três atletas disputaram a final dos 200 m T12, para competidores com a visão bastante comprometida, nesta terça-feira. Como o norte-americano Josiah Jamison não se apresentou para a final, a briga ficou entre um sul-africano e dois chineses. Mesmo com todo o apoio do Ninho de Pássaro aos atletas locais, quem levou a melhor foi Hilton Langenhoven. Ele conseguiu sua melhor marca na temporada, 21s94, e subiu ao ponto mais alto do pódio no principal estádio dos Jogos de Pequim.  A medalha de prata ficou com Li Yansong, que completou a prova decisiva em 22s21. O outro chinês na disputa, Yang Yuqing, obteve a marca de 22s39 e completou o pódio da competição.

Arremesso de peso F53/54

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O mexicano Mauro Maximo e o finlandês Markku Niinimaki terminaram a final do arremesso de peso F53/54 com os recordes mundiais de suas respectivas classes, mas só um poderia levar a medalha de ouro. Ela ficou com o primeiro, com 1.073 pontos. Disputada nesta terça-feira, no Ninho de Pássaro, a final reuniu atletas com seqüelas de poliomielite e lesões medulares. Mauro Maximo viu seu arremesso de 8,72 m render mais pontos porque ele é da classe F53, de maior limitação física. Já o finlandês Markku Niinimaki chegou aos 1.021 pontos com seu arremesso de 9,92 m, o melhor da história da categoria F54, de limitação um pouco menor. O bronze ficou com o grego Che Jon Fernandes (F53), com 8,29 m e 1.020 pontos.

                                                                                                                                           800m T52

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A disputa pela medalha de ouro nos 800 m, categoria T52, nesta terça-feira, no Ninho de Pássaro, foi emocionante e decidida apenas após a análise da imagem da chegada. Quem levou a melhor foi o japonês Tamoya Ito, que superou seu compatriora, Toshihiro Takada, por apenas 0s2 de diferença. A prova começou com os dois japoneses mantendo um ritmo equilibrado, sem forçar muito e acompanhando as passadas dos adversários. Após o final da primeira volta os atletas do Japão e o austíaco Thomas Geierspichler, imprimiram um ritmo mais forte, se separando do restante do grupo. Na entrada dos 100 m finais, a prova ficou mais emocionante do que já estava, os japoneses travaram uma disputa alucinante pelo primeiro lugar. Em um sprint incrível, que deixaram para trás o austríaco, os asiáticos seguiram iguais até a linha final e a vitória de Tamoya Ito, com o tempo de 1min53s42, só foi definida após análise da imagem da chegada. A prata ficou com Toshihiro Takada com o tempo de 1min53s67, e o bronze foi acabou com o austríaco Thomas Geierspichler que marcou 1min56s26.

Lancamento de dardo F57/58

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Embora não tenha atingido a maior marca da competição, o iraniano Jaberi Mirzaei levou a medalha de ouro no lançamento de dardo F57/58, nesta terça-feira, no Ninho de Pássaro. Seu lançamento de 40,84 m lhe rendeu 1.052 pontos e o novo recorde mundial. A medalha de prata ficou com o egípcio MR Elattar, que conseguiu sua melhor marca na temporada, com 48,80 m. No entanto, como é um atleta F58, com menores limitações que as do campeão (F57), a tentativa lhe rendeu 1.035 pontos e a segunda colocação.  O lançamento de dardo F57/58 é disputado por atletas com seqüelas de poliomielite e lesões medulares. Como há competidores com diferentes limitações, a pontuação é calculada a partir da marca atingida por cada um. O bronze ficou com o checo Rostislav Pohlmann.

                                                                                                                Lancamento de disco F42

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O sul-africano Fanie Lombard foi o vencedor do lançamento de disco F42 nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Disputada por atletas com amputações, nesta terça-feira, no Ninho de Pássaro, a competição foi definida com uma tentativa de 46,75 m. Fanie atingiu a marca no segundo de seus lançamentos. Foi o melhor dele na temporada, suficiente para lhe dar boa vantagem sobre o segundo colocado, Mehrdad Karam Zadeh. O iraniano conquistou a medalha de prata com 44,74 m.  A batalha pelo bronze foi um pouco mais equilibrada. Na penúltima tentativa, o chinês Wang Lezheng atingiu 42,95 m e superou o norte-americano Matt Brown, que ficou na quarta colocação, com 42,25 m.

Salto em distancia F42/44

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A tentativa que deu medalha de ouro e recorde mundial a Wojtek Czyz no salto em distância F42/44 foi a primeira de suas seis. A espera foi longa nas cinco rodadas restantes da final, mas o alemão compensou festejando bastante com sua filha. Disputada por amputados, nesta terça, a competição foi vencida com um salto de 6,50 m, que rendeu 1.101 pontos a Czyz. Assim que a conquista foi sacramentada, ele pegou a filha no colo, deu-lhe um beijo no rosto e arrancou aplausos do Ninho de Pássaro.  A prata ficou com o japonês Atsuhi Yamamoto, com 5,84 m e 989 pontos. O norte-americano Casey Tibbs atingiu a marca de 6,39 m, mas, como é um atleta F44 (de menor limitação que os dois primeiros colocados, F42), levou o bronze, com 988 pontos.  A final teve ainda a participação de um brasileiro. André Luiz Oliveira obteve sua melhor marca na temporada e conquistou a sétima colocação. O salto de 6,19 m e 957 pontos foi bom, mas insuficiente para colocá-lo na briga por uma das três medalhas.

200m T12

A brasileira Sirlene Guilhermino falhou na tentativa de obter classificação à final dos 200 m T12, disputados por atletas com a visão bastante comprometida. Nesta terça-feira (horário de Pequim), ela fez o pior tempo das duas baterias semifinais. Sirlene disputou a primeira bateria e terminou na quarta colocação, com o tempo de 26s91. A prova foi vencida pela ucraniana Oxana Botuchurk, que completou o percurso no Ninho de Pássaro em 25s34 e avançou à decisão.  As outras três finalistas chegaram através da outra semifinal. Favorita, a francesa Assia El'Hannouni venceu a bateria com 25s27. A angola Evalina Alexandre (25s72) e a britânica Libby Clegg (25s16) também avançaram.

100m raso T13

As velocistas brasileiras Joana Silva e Indayana Martins não conseguiram classificação entre as oito melhores nos 100 m rasos, categoria T13, nesta terça-feira (horário local), e estão fora da final da prova nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Joana Silva foi disputou a primeira bateria das eliminatórias, não fez uma boa largada, tendo que fazer uma prova de recuperação, mas não conseguiu acompanhar o ritmo da sul-africana Ilse Hayes, que venceu a prova com o tempo de 12s58. A brasileira acabou com a terceira colocação, ao marcar 13s17. Já a outra brasileira na disputa, Indayana Martins, disputou a terceira bateria e não fez uma boa prova desde o ínicio. Por mais que tivesse tentado, não conseguiu sair da última colocação de sua série, com o tempo de 13s68. Como somente as duas primeiras de cada bateria e mais os dois melhores tempos no geral conseguiam vaga na final, as brasileiras ficaram de fora da disputa pela medalha de ouro em Pequim.

                                                                                                                                         Daniel Dias

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O nadador Daniel Dias encerrou sua participação nos Jogos de Pequim com um recorde. Ele quebrou a marca do número de medalhas conquistadas em apenas uma edição da Paraolimpíada, superando o também nadador Clodoaldo Silva. Dias encerrou sua participação nos Jogos de Pequim nesta segunda-feira com mais duas pratas. Ao todo, ele acumulou nove medalhas na Paraolimpíada deste ano (quatro de ouro, quatro de prata e uma de bronze, em 11 provas disputadas), superando as sete conquistadas por Clodoaldo Silva em Atenas, há quatro anos (seis de ouro e uma de prata em oito provas). Daniel Dias subiu ao pódio em todas as provas individuais que disputou em Pequim. Nesta segunda, ele confirmou o excelente aproveitamento ao ficar no segundo lugar dos 50 m livre S5, prova em que cravou o tempo de 33s56. O brasileiro se mostrou satisfeito por superar o chinês He Junquan na prova, principal rival de Dias na classe S5, já que o atleta ficou apenas em quinto nos 50 m livre. A medalha de ouro foi para o ucraniano Dmytro Kryzhanovskyy. "Ganhei dele de novo (do chinês). Realmente estou muito feliz, já que era muito difícil conseguir o ouro. Acho que foi por pouco (que não ganhei o ouro). As provas que disputei no individual, conquistei medalhas, e estou muito feliz por isso",  No revezamento 4 x 50 m medley 20 pontos, ele voltou a ficar com a segunda posição, nadando ao lado de Ivanildo Vasconcelos, Luís Silva e do próprio Clodoaldo Silva. A equipe brasileira ficou atrás apenas dos chineses na final da prova. "Estava muito cansado. Não nadei o meu melhor. A gente esperava disputar o ouro, mas a China estava muito forte", declarou Daniel Dias que, ainda assim, comemorou o resultado. "A equipe está de parabéns. Demos o nosso melhor. Isso ajuda na prova individual e muito mais no revezamento, mostrou que a equipe está unida", afirmou. Ao todo, Daniel Dias levou nove medalhas em Pequim, sendo quatro de ouro - 50 m costas S5, 100 m livre S5, 200 m livre S5 e 200 m medley SM5. Nas três últimas, aliás, ele venceu e quebrou o recorde mundial. O brasileiro ainda foi prata em quatro provas (50 m borboleta S5 e 100 m peito SB4, além das duas disputadas nesta segunda) e bronze nos 4x50 m livre 20 pontos. Daniel Dias, que nasceu com uma má formação congênita dos membros superiores e da perna direita, disputou a sua primeira Paraolimpíada em Pequim. O brasileiro completou 20 anos em maio e, com apenas quatro anos de carreira, já faz história na natação paraolímpica brasileira. "Fico feliz por isso. É a minha primeira Paraolimpíada e já consegui esse recorde (de medalhas)", comemorou Daniel Dias. "Foram nove medalhas em 11 provas. Não tenho nem o que falar". Apesar do destaque de Daniel Dias em Pequim, Clodoaldo segue como maior ganhador de medalhas para o Brasil, contando-se todas as Paraolimpiadas. Com a prata e o bronze conquistados na China, ele agora acumula seis ouros, cinco pratas e dois bronzes, totalizando 13 medalhas no total.

Andre Silva Natação

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A natação brasileira superou em Pequim o recorde de medalhas conquistadas em uma única edição dos Jogos Paraolímpicos. A equipe nacional fechou o último dia de disputas no Cubo d'Água com um total de 19 medalhas, oito a mais que em Atenas, há quatro anos. Ao todo, foram oito medalhas de ouro, sete de prata e quatro de bronze em Pequim. Nos Jogos disputados em Atenas, em 2004, o Brasil havia levado para casa sete ouros, três pratas e um bronze. Daniel Dias e André Brasil foram os grandes destaques nacionais no Cubo d'Água, com quatro medalhas de ouro cada um. Além da quebra do recorde, o Brasil também comemorou as primeiras medalhas femininas na natação paraolímpica, todas de bronze: Fabiana Sugimori nos 50 m livre S11, Edênia Garcia nos 50 m livre S4 e Verônica Almeida nos 50 m borboleta S7. Quem mais conquistou medalhas na natação nos Jogos Paraolímpicos de Pequim foi a China: 52 medalhas no total, sendo 13 de ouro, 22 de prata e 17 de bronze. Quem subiu mais vezes no alto do pódio, porém, foram os Estados Unidos, com 17 vitórias. Ao todo, foram disputadas 140 provas na natação. O esporte também trouxe muitos destaques individuais. O brasileiro Daniel Dias foi quem mais ganhou medalhas na natação em Pequim. Foram nove ao todo, com quatro de ouro, quatro de prata e uma de bronze. Porém, dois outros atletas levaram mais ouros do que o representante nacional: o australiano Matthew Cowdrey e a sul-africana Natalie du Toit, com cinco vitórias cada um. Cowdrey ainda levou medalha de prata em três outras provas. Além do encerramento da natação, o dia em Pequim foi de finais em esportes como o basquete em cadeira de rodas, tênis de mesa e vôlei sentado. Na chave feminina do basquete, os Estados Unidos levaram o ouro ao superar a Alemanha, enquanto que no vôlei sentado, os iranianos bateram a Bósnia-Herzegovina na final entre os homens. Japão, França e Holanda garantiram medalhas de ouro no último dia do tênis em cadeira de rodas. Já no tênis de mesa, o Brasil ficou com a prata depois de perder a decisão por equipes da classe 3 masculina. A outra medalha brasileira do dia veio do atletismo. Yohansson Nascimento foi o terceiro colocado na final dos 100 m T46 e levou o bronze.

Dorta

 

 

Siglas da Paraolimpíadas

Atletismo

Provas de campo - Arremesso, lançamento e saltos

F11 a F13: deficientes visuais
F20: deficientes mentais
F31 a F38: paralisados cerebrais (31 a 34 - cadeirantes; 35 a 38 - ambulantes)
F40: anões
F41 a F46: amputados
F51 a F58: competem em cadeiras (seqüelas de poliomielite, lesões medulares e amputações)

Provas de pista - corridas de velocidade e fundo

T11 a T13: deficientes visuais
T20: deficientes mentais
T31 a T38: paralisados cerebrais (31 a 34 - cadeirantes; 35 a 38 - ambulantes)
T41 a T46: amputados
T51 a T54: competem em cadeiras (seqüelas de poliomielite, lesões medulares e amputações)

Bocha

BC1: grupo de atletas classificados como CP1 e CP2. Os atletas podem competir com a ajuda de um assistente, que devem permanecer fora da área de jogo. O assistente só pode estabilizar ou ajustar a cadeira e dar uma bola para o jogador a seu pedido.
BC2: reúne jogadores CP2. Não é permitido receber assistência.
BC3 : jogadores com seqüelas graves. Usam um dispositivo de apoio e podem ser assistidos por uma pessoa, que permanece na área de jogo, sem interferir.
BC4: outros jogadores com deficiências físicas severas

Ciclismo

Deficiências motoras

LC1: atletas com pequeno prejuízo em função da deficiência, normalmente nos membros superiores
LC2: atletas com prejuízo físico em uma das pernas (permitido o uso de prótese)
LC3: atletas que pedalam com apenas uma perna e não podem utilizar prótese
LC4: atletas com maior grau de deficiência, normalmente amputação em um membro superior e um inferior
B1, B2 e B3: deficientes visuais (bicicleta tem dois assentos; na frente, pedala um ciclista não deficiente visual)

Paralisia cerebral

Divisão 1 CP: para atletas com deficiência mais severa (Classes CP 4 a 1), que competem em triciclos
Divisão 2 e 3 CP: essas duas categorias dão aos atletas a opção de correrem com bicicletas na divisão 3 (classes CP 6 e 5) ou triciclos na divisão 2 (classes CP 6 e 5)
Divisão 4 CP: atletas com deficiência menos severa (classes CP 8 e 7), que competem em bicicletas convencionais.

Ciclismo com as mãos (Handcycling)
Voltada para cadeirantes, essa categoria é subdividida em classes que medem o grau do comprometimento da espinha ou de deficiências correspondentes a esse tipo de lesão.

Divisão A HC: atletas com deficiência severa (classes HC 1 e 2) com completa perda de mobilidade do tronco e das extremidades inferiores, juntamente com outras inabilidades severas.
Divisão B HC: atletas com perda total da mobilidade das pernas e limitações da estabilidade do tronco (HC 3, 4 e 5)
Divisão C HC: atletas com perda total da mobilidade dos membros inferiores, mas outras inabilidades funcionais menores. Ou perda parcial da mobilidade dos membros inferiores combinado com outras inabilidades que tornam a prática do ciclismo convencional inviável (classes HC 6, 7 e 8)

Hipismo

Grau IA e IB: São considerados parte desse grupo usuários de cadeira de rodas com pouco controle do tronco ou comprometimento da função nos quatro membros, ou com ausência de controle de tronco e boa funcionalidade nos membros superiores, ou controle de tronco moderado com comprometimento severo nos quatro membros.
Grau II: Engloba usuários de cadeira de rodas ou aqueles com comprometimento locomotor severo, envolvendo tronco e com boa a razoável funcionalidade dos membros superiores ou atletas que possuem comprometimento unilateral severo. Geralmente, são capazes de andar sem ajuda. Envolve ainda pessoas com comprometimento unilateral moderado, comprometimento moderado nos quatro membros ou comprometimento severo dos braços. Ainda fazem parte cegos totais de ambos os olhos.
Grau III: Normalmente, as pessoas colocadas nesta classe são capazes de andar sem auxílio. Possuem comprome¬timento unilateral moderado, comprometimento moderado nos quatro membros, ou comprometimento severo dos braços. Também constam cegos totais de ambos os olhos.
Grau IV: Atletas considerados de Grau IV possuem um ou dois membros comprometidos ou alguma deficiência visual.

Natação

S1 a S10 / SB1 a SB9 / SM1 a SM10: nadadores com limitações físico-motoras
S11, SB11, SM11 S12, SB12, SM12 S13, SB13, SM13: nadadores com deficiências visuais
S14, SB14, SM14: nadadores com deficiências mentais

Remo

A - Grupamento funcional utilizado: braço
TA - Grupamento funcional utilizado: tronco e braço
LTA - Grupamento funcional utilizado: perna, tronco e braço

Tênis de mesa

TT1, TT2, TT3, TT4, TT5: atletas cadeirantes
TT6, TT7, TT8, TT9, TT10: atletas andantes

Tiro

SH1: atiradores de pistola e rifle que não requerem suporte para a arma
SH2: atiradores de rifle que não possuem habilidade para suportar o peso da arma com seus braços e precisam de um suporte
SH3: atiradores de rifle com deficiência visual

Tiro com arco

ARST: atletas sem deficiências nos braços. As pernas têm deficiência de força muscular, coordenação e/ou mobilidade na artibulação. Arqueiros desta classe podem escolher entre competir sentados em uma cadeira comum ou de pé.
ARW1: atletas com deficiência nos braços e pernas. Eles têm movimento, força e controle dos braços limitado e pouco ou nenhum controle sobre o tronco. As pernas são consideradas sem função, por conta de amputação e/ou limitações similares de movimento força e controle. Arqueiros competem em uma cadeira de rodas
ARW2: atletas com paraplegia e movimento limitado em todos os membros. Competem em cadeira de rodas.

revesamento 4x50m medrey

Depois de passar por problemas na capital chinesa, desde que recebeu a notícia de sua reclassificação para a classe S5, o nadador Clodoaldo Silva teve atuação decisiva na manhã desta segunda-feira, quando conseguiu um bom resultado com a equipe brasileira de revezamento na prova dos 4x50 m medley, e garantiu nova medalha de prata para o País, a 19ª na modalidade dos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Sem repetir os resultados de Atenas-2004, quando se consagrou como o maior atleta paraolímpico da história do Brasil, Clodoaldo encontrou dificuldades na nova categoria e esbarrou no ótimo desempenho do companheiro Daniel Dias, principal medalhista da competição. No entanto, nesta segunda-feira, o nadador, 29 anos, deu a volta por cima e faturou a sua segunda medalha nos Jogos na última prova disputada no Cubo d'Água. Antes, o atleta havia garantido o bronze em outro revezamento brasileiro, os 4x50m livre. "Fiquei em Pequim por causa da equipe brasileira e estou muito feliz de ter ajudado os meus amigos a ganharem medalhas", disse Clodoaldo após o fim de sua participação em Pequim. O atleta, que se mostrou insatisfeito com a decisão da mudança de classe e se disse injustiçado, chegou a manifestar o desejo de não competir como sinal de protesto, mas acabou cedendo e voltou atrás para ajudar o País nos revezamentos. Decidido a ficar, Clodoaldo teve atuação decisiva na conquista da prata. O maior medalhista brasileiro em Paraolimpíadas, com 13 conquistas (seis ouros, cinco pratas e dois bronzes), foi o último a cair na piscina do Cubo d'Água. A equipe nacional começou na disputa com Daniel Dias, no nado de costas. Em seguida, Ivanildo Vasconcelos competiu no peito. A equipe vinha em segundo lugar na disputa, mas caiu para terceiro após a participação de Luís Silva no nado borboleta.  Dessa forma, coube a Clodoaldo encerrar o revezamento e, com grande arrancada nos últimos 50 m, garantiu o segundo posto à equipe verde e amarela, ultrapassando o rival espanhol, que teve que se contentar com o bronze. O lugar mais alto do pódio foi ocupado pela China, que fez a marca de 2min33s15. Nascido no Rio Grande do Norte, o nadador teve paralisia cerebral durante o parto por falta de oxigênio e teve os movimentos das pernas um pouco prejudicados, fato que trouxe uma pequena falta de coordenação motora. Como parte do processo de reabilitação, em 1996, Clodoaldo iniciou as atividades na natação e logo foi convidado a competir profissionalmente. Na última edição do Parapan, o atleta foi ouro nos 50 m, 100 m e 200 m livre, além dos 150 m medley e nos revezamentos 4x50 m medley e 4x50 m livre. Ainda em Atenas, ele levou uma prata nos 50 m costas.

4x50m medrey

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Formada pelos nadadores Clodoaldo Silva, Daniel Dias, Ivanildo Vasconcelos e Luis Silva, a equipe de revezamento 4x50 m medley do Brasil, na categoria 20 pontos, confirmou a boa participação nacional nos Jogos Paraolímpicos de Pequim e fechou a sua participação na piscina do Cubo d'Água com a medalha de prata, conquistada na manhã deste domingo. O time verde e amarelo, que levou 19 medalhas na modalidade na capital chinesa, registrou o tempo de 2min39s31 e só foi superado pelos donos da casa, que levaram o ouro após fecharem o percurso em 2min33s15, não dando chances aos brasileiros. Em disputa acirrada nos últimos metros, a Espanha chegou a sonhar com a prata na briga com os brasileiros, mas levou a pior ao terminar a prova em 2min40s38 e teve que se contentar com o bronze paraolímpico. No dia que encerrou as competições no Cubo d'Água, a delegação brasileira levou mais quatro medalhas para casa, garantindo uma melhor posição no quadro geral de medalhas. Além do revezamento, Daniel Dias ganhou mais uma prata nos 50 m livre S5. Já André Brasil faturou o ouro na disputa dos 400 m S10, enquanto Edênia Garcia conquistou o bronze nos 50 m S4.

                                                                                                             Vôlei sentado masculino

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O Irã confirmou o favoritismo no vôlei sentado masculino vencendo a Bósnia por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/18 e 25/22, na final do torneio e garantiu medalha de ouro, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. A seleção iraniana tem como virtude o jogo coletivo, mas Davood AliPourian e Jalil Eimery se destacaram e foram líderes de sua equipe na conquista do título. Davood anotou 11 pontos, sendo seis de bloqueio. Eimery fez 10 pontos em nove ataques. Pelo lado dos bósnios, que foram surpresa na competição, Medic conseguiu nove pontos para os medalhistas de prata. A partida teve duração de 1h13min e contou com dois mil espectadores nas arquibancadas. Com os resultados, o Irã subiu ao lugar mais alto do pódio, levando a medalha de ouro. A Bósnia termina o torneio na segunda colocação e leva a prata. Mais cedo, a Rússia bateu os egípcios na disputa pelo terceiro lugar e ficou com o bronze.

Tenis simples sm cadeiras de rodas

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Na final de simples do tênis em cadeira de rodas, o japonês Kunieda Shingo derrotou nesta segunda-feira o holandês Robin Ammerlaan pelo placar de 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/0, e saiu de quadra chorando muito pela vitória conquistada nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Com 55min de partida, Shingo não teve dificuldade para despachar Ammerlan, que não conseguiu desenvolver uma boa performance. O japonês, que atuou em dupla e individualmente, perdeu somente uma das nove disputas das quais participou, e venceu sete partidas pelo placar de 2 sets a 0. Já Ammerlan sofreu duas derrotas em sete partidas disputadas. Uma delas foi em dupla, com Eric Stuurman, quando falharam diante dos suecos Peter Wikstrom e Stefan Olsson. Individualmente, o holandês perdeu para Ronald Vink, seu compatriota.

                                                                                               Natação 4x100m medrey

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A Austrália, integrada pelos atletas Matthew Cowdrey, Rick Pendleton, Peter Leek e Ben Austin, ficou com a medalha de ouro, batendo o tempo de 4min11s90, com novo recorde mundial. Em segundo lugar, com a prata, ficou a equipe da China, que marcou o tempo de 4min12s67. O bronze foi para a Ucrânia, com a marca de 4min19s89. Completaram a prova as equipes da Espanha, Grã-Bretanha, Rússia e Estados Unidos. A equipe brasileira de revezamento ficou com a última colocação na prova dos 4x100 m medley, com tempo de 4min40s01, na manhã desta segunda-feira, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim.

revesamento 4x100m

Após terminar a segunda bateria do revezamento dos 4 x 100 m da categoria T11-T13 no segundo lugar, superando o antigo recorde mundial da prova, a equipe brasileira de atletismo foi desclassificada da final da modalidade por ter cometido uma irregularidade durante o fechamento da disputa, que foi vencida pela China, nova detentora da melhor marca de todos os tempos. Segundo a organização da prova, o time verde e amarelo não poderá brigar por medalha na final por ter falhado no momento da troca do bastão, já que um dos guias se posicionou à frente do competidor André Luiz Andrade, na passagem do segundo para o terceiro atleta. Com isso, mesmo superando os 43s16 registrados pela equipe chinesa em setembro de 2004, o time brasileiro, formado por Julio Cesar Souza, Felipe Gomes, Andre Luiz Andrade e Lucas Prado, estará fora da decisão. A segunda bateria do dia foi liderada pelos donos da casa, que conseguiram manter o recorde mundial com o tempo de 42s80. Com a eliminação do Brasil, a Venezuela herdou a vaga na decisão e brigará por medalha após registrar a marca de 44s76. No entanto, o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) adiantou que irá recorrer da decisão tomada nos bastidores e promete brigar para reconquistar a vaga. Alegando que não houve falha e que todas as trocas de bastão ocorreram da mesma maneira, a entidade contestou a escalação de uma arbitragem chinesa, país que rivaliza com o Brasil na disputa. Nas demais baterias, garantiram vaga para a grande final a equipe da França, que liderou a primeira disputa com o tempo de 44s54, além de Angola e Alemanha, que ficaram com o primeiro e segundo lugares na última eliminatória, com 45s30 e 45s35, respectivamente. Em outra prova classificatória da mesma categoria, o norte-americano Josiah Jamison sentiu uma forte dor na perna e se jogou no chão. Preocupados com o atleta, que se contorcia e chorava, a equipe médica do local teve que entrar na pista e atendê-lo. Fora da prova, Jamison foi desclassificado por não ter completado a disputa.

Natação - 50m livre

O brasileiro Carlos Farremberg fez o tempo de 24s62 na disputa dos 50 m livre, categoria S13, e por 0s07 não conquistou a medalha de bronze na manhã desta segunda-feira, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Em primeiro lugar, com a medalha de ouro, ficou a ucraniana Oleksii Fedyna, com 23s75, que estabeleceu novo recorde mundial. Em segundo lugar, com a prata, ficou o grego Charalampos Taiganidis, com 24s19. O bronze foi para o russo Andrey Strokin, com a marca de 24s55. Feliz com sua primeira participação em uma Paraolimpíada, Farremberg lamentou não ter conquistado uma medalha nas quatro provas que disputou. "Eu falei que ia dedicar a medalha à minha mulher, porém o nível está muito forte. Meu desempenho pessoal foi excelente, melhorei meus tempos, mas a gente sempre quer levar uma medalha para casa. Estou consciente de que fiz uma boa participação",  Na Parapan-Americano, realizado em 2007, Farremberg ganhou quatro medalhas de ouro nas categorias de 50 m, 100 m, 400 m Livre e 100 m peito, além de uma prata na categoria 200 m livre.

1,500m T11

O Brasileiro Carlos Barto terminou na quinta colocação a prova dos 1.500 m, categoria T11 (deficientes visuais), com tempo de 4min14s80, na manhã desta segunda-feira, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Em primeiro lugar, com a medalha de ouro, ficou o chinês Zhen Zhang, com o tempo de 4min10s05. A prata foi para o queniano Smawel Mushai Kimani, com a marca de 4min11s76. Na terceira posição, com o bronze, chegou o canadense Jason Dunkerley, que terminou a prova em 4min12s53. Completaram a prova o dinamarquês Mikael Andersen e o australiano Gerrard Gosens.

Natação

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O nadador Daniel Dias, maior medalhista do Brasil nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, conquistou mais uma vez um lugar no pódio na capital chinesa ao chegar em segundo lugar na disputa dos 50 m livre na categoria S5, para nadadores com limitação físico-motora, e faturar nova prata na piscina do Cubo d'Água.  Dono de quatro ouros, um bronze e agora três pratas, o brasileiro conseguiu mais uma vez bater o principal adversário na competição, o chinês He Junquan, com quem tem rivalizado nas principais disputas desde o primeiro dia. No entanto, Daniel não teve forças para superar o ucraniano Dmytro Kryzhanovskyy, que garantiu o ouro na prova com o tempo de 33s, superando em 0s56 a marca do brasileiro. Já Clodoaldo Silva, que foi reclassificado às vésperas dos Jogos e não tem conseguido repetir os bons resultados na S5, ficou apenas na sétima colocação e mais uma vez fica fora do pódio, registrando 35s22. Na disputa pelo bronze, a briga não teve o mesmo equilíbrio e o espanhol Sebastian Rodriguez garantiu o bronze ao bater na parede final com 33s78, superando os 34s61 do norte-americano Roy Perkins. Já o rival de Daniel Dias, o chinês Junquan ficou apenas na quinta colocação, com 34s65.  Além da prata conhecida nesta segunda-feira, Daniel já havia faturado o segundo lugar nos 50 m borboleta e nos 100 m costas, além de um bronze no revezamento 4 x 50 m livre 20 pontos. No entanto, foi disputando as provas dos 100 m livre, 200 m livre, 50 m costas e 200 m medley que o brasileiro se destacou, quando subiu ao lugar mais alto do pódio paraolímpico. Na condição de maior medalhista individual dos Jogos até o momento (em número), Daniel ainda tem a chance de aumentar a sua coleção e faturar mais duas premiações antes do fim, já que estará em ação nos dois rezezamentos que a equipe brasileira disputará no Cubo d'Água.

                                                                                                                   Natação 100m livre, S4

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A brasileira Edênia Garcia conquistou a terceira colocação na prova dos 50 m livre, categoria S4, e levou a medalha de bronze na manhã desta segunda-feira, batendo o tempo de 53s28, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Nely Miranda, do México, fez o melhor tempo e faturou a medalha de ouro, com a marca de 46s27, batendo novo recorde mundial. A prata foi para Chryl Angelelli, dos Estados Unidos, com o tempo de 52s81. Contente e emocionada com o resultado, Edênia destacou a dificuldade de participar de uma Paraolimpíada e afimou já estar se preparando para os Jogos de Londres, que serão realizados em 2012. "Ganhar uma medalha nessa prova não é facil. Acredito que daqui para Londres eu consiga colocá-la no programa para arrebentar",  O bronze de Edênia representa a terceira medalha do Brasil na natação em Pequim. A primeira foi conquistada por Verônica Almeida, na prova dos 50 m borboleta. Fabiana Sugimori levou o outro bronze, nos 50 m livre. Completaram a prova a sueca Jennie Ekstrom, a norte-americana Aimee Bruder, a polonesa Karolina Hamer e a dinamarquesa Cecilie Kristiansen.

Tenis duplas

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No confronto holandês que definiu a dupla feminina campeã do tênis de cadeira de rodas dos Jogos Paraolímpicos de Pequim, nesta segunda-feira, Korie Homan e Sharon Walraven tiveram forças para se recuperar e venceram, de virada, a parceria Jiske Griffioen e Esther Vergeer por 2 sets a 1, com parciais de 2/6, 7/6 e 6/4, em duas horas e 13 minutos de partida. Com a vitória conhecida na decisão, Homan consegue vingar a derrota sofrida no último domingo diante de Vergeer, que definiu a campeão do torneio de simples feminono do tênis paraolímpico. A partida entre as rivais do mesmo país foi marcada pelo grande equilíbrio, já que no primeiro set, Griffioen e Vergeer conseguiram sair na frente. No entanto, nos sets seguintes, as medalhistas de ouro mostraram recuperação e viraram o confronto, em duas parciais difíceis. No segundo set, Homan e Walraven precisaram do tie-break para empatar o duelo em 1 a 1 e levar o confronto para a parcial decisiva. Com um serviço quebrado, a dupla perdedora cedeu a virada e teve que se contentar com a prata.  Após a confirmação do título, as novas campeãs paraolímpicas se emocionaram na quadra e chegaram a chorar após o ponto final.

                                                                                                                         Natação 400m livre

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André Brasil voltou a demonstrar, nesta segunda-feira, sua superioridade na classe S10 da natação, disputada por atletas com pequena limitação físico-motora. Na final dos 400 m nado livre, o brasileiro levou sua quarta medalha de ouro nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Campeão dos 100 m borboleta, 100 m livre e 50 m livre, André dominou a final no Cubo d'Água desde o início. Depois de bater à frente dos adversários em todas as viradas, ele diminuiu de ritmo apenas nos últimos 50 m e quebrou o recorde paraolímpico, com 4min05s84.  A segunda colocação ficou com o britânico Robert Welbourn, que cresceu na parte final da prova, mas não chegou a assustar o vencedor: 4min07s61. Tido como um dos favoritos antes da decisão, o canadense Benoit Huot completou o pódio com a marca de 4min12s14. Assim, André Brasil chegou à sua quinta medalha nos Jogos de Pequim. Além dos ouros, ele também havia subido ao pódio para receber uma prata por seu desempenho nos 200 m medley. Nas provas individuais, o nadador só não ficou entre os três primeiros nos 100 m costas.  A última de suas vitórias, nesta segunda-feira, teve também a participação de Marcelo Collet. O brasileiro teve dificuldade para acompanhar o ritmo dos três medalhistas, mas fez uma boa prova e terminou os 400 m nado livre em sexto lugar, com 4min23s35.

Atletismo 800m T13

O brasileiro Nelson Ned Pereira chegou na penúltima colocação na final dos 800 m, categoria T13 (deficientes visuais), com tempo de 2min02s81, na manhã desta segunda-feira, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. O marroquino Mame Abdelillah chegou na primeira posição, levando a medalha de ouro, com a marca de 1min54s78, e bateu novo recorde paraolímpico. Em segundo, com a prata, chegou o norte-americano Peter Gottwald, que fez o tempo de 1min55s49. Zine Eddine Sekhri, da Argélia, levou o bronze, com 1min55s90. Completaram a prova o marroquinho Rachid Ait Mala, o venezuelano Luis Sanchez, Tim Prendergast, da Nova Zelândia e Manuel Beeler, da Suíça.

Natação 50m costa S3

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O nadador brasileiro Genezi Andrade encerrou sua participação nos Jogos Paraolímpicos de Pequim nesta segunda-feira, no Cubo d'Água, terminando na sétima colocação na final dos 50 m costas, categoria S3, com o tempo de 59s25. Genezi não fez uma boa largada e não conseguiu acompanhar o ritmo do sul-coreano Byeong-Eon Min que imprimiu um ritmo alucinante no começo da prova. Depois da metade da disputa o sul-coreano sentiu o ritmo que ele mesmo estava ditando e viu o chinês Jianping Du ficar braçada a braçada com ele e, mais inteiro ameaçava a liderança de Byeong-Eon Min. Nos últimos 10 m o chinês aumentou o ritmo e não teve dificuldades para passar o sul-coreano, quebrar o recorde mundial e paraolímpico da distância, garantindo assim a medalha de ouro com o tempo de 44s31. A prata foi para o sul-coreano Byeong-Eon Min, ao marcar 44s80, e o bronze ficou com o ucraniano Dmytro Vinohradets, que marcou 53s37.

                                                                                                                     Natação 400m raso T11

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O Brasil terá dois representantes na final masculina dos 400 m rasos T11 dos Jogos Paraolímpicos de Pequim, disputada por deficientes visuais totais. Lucas Prado e Daniel Silva obtiveram sua classificação nesta segunda-feira, no Ninho de Pássaro. Os dois atletas disputaram a mesma bateria, a segunda das semifinais. Campeão dos 100 m e 200 m para cegos, Lucas Prado dominou a prova, mas caiu de ritmo na parte final e, por pouco, não perdeu a primeira posição para o compatriota. Com 51s84, o mato-grossense se classificou para a final com o terceiro melhor tempo geral. Daniel Silva, por sua vez, completou a prova em 51s93 e venceu por 0s06 a disputa com o francês Tresor Makunda pela última vaga na decisão. A outra bateria semifinal foi vencida pelo ucraniano Oleksandr Ivaniukhin. Recordista mundial e campeão paraolímpico em Atenas-2004, o angolano José Armando chegou em segundo lugar e também se classificou, fechando o grupo de quatro finalistas.

Natação 20m costa, S2

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Os nadadores brasileiros Gabriel Feiten e Adriano Pereira ficaram sem medalha na sua última participação nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Nesta segunda-feira os representantes do Brasil terminaram a final dos 50 m costas, categoria S2, na 8ª e 5ª posição respectivamente. Os brasileiros não fizeram uma boa largada ficando longe dos três primeiros colocados na prova que nadavam em um ritmo muito forte. Passando da metade da prova o russo Dmitry Kokarev e o britânico Jim Anderson já duelavam entre sí para ver quem ficaria com a medalha de ouro. Neste momento da prova, Adriano disputava a quinta colocação com o norte-americano Curtis Lovejoy e Gabriel lutava para não ficar com a última posição com o ucraniano, Denys Zhumela. Com braçadas mais fortes nos últimos 10 m, o russo Dmitry Kokarev abriu uma boa vantagem em relação ao britânico e terminou a prova na primeira colocação, quebrando o recorde mundial e paraolímpico da distância com o tempo de 1min03s17. A prata ficou com o britânico Jim Anderson, com o tempo de 1min04s33 e o bronze foi para o grego Georgios Kapellakis, que marcou 1min07s31. Adriano Pereira terminou na quinta posição com o tempo de 1min13s69. Já Gabriel Feiten acabou na última colocação ao marcar 1min15s77.

Futebol de 5

Com a China já classificada à final, a Seleção Brasileira de futebol de 5 entrou para a partida desta segunda-feira precisando de apenas um empate para disputar o ouro contra os donos da casa. Após o empate em 1 a 1 entre as equipes, o jogador brasileiro Ricardinho disse, que o Brasil "jogou com o regulamento". "Foi um jogo bom, bastante equilibrado, mas jogamos com o regulamento embaixo do braço, um empate bastaria para que a gente conseguisse a classificação", declarou Ricardinho. A partida foi disputada sob um forte calor de pouco mais de 30º, o que desgastou os brasileiros no segundo tempo, mas Ricardinho ressaltou que o desgaste atrapalha os dois lado. "Com certeza esse sol forte dá um desgaste muito grande, esse horário das 13h é muito pesado, mas é ruim para os dois lados, não só para a nossa equipe", disse. Disputado somente por cegos ou deficientes visuais, a torcida só pode se manifestar na hora do gol, para não atrapalhar os jogadores em ouvirem o guizo que existe dentro da bola. Porém, na partida desta segunda, os torcedores chineses se manifestaram em algumas oportunidades, fato minimizado pelo autor do gol do Brasil. "Eu acho que esse barulho da torcida vem da empolgação, isso é natural em lances de perigo, eles não fizeram propositalmente e para nós esse barulho não influenciou em nada",comentou Ricardinho. Na Paraolimpíada de Atenas 2004, o Brasil, que conquistou o título na Grécia, enfrentou a Argentina na última partida do Grupo e logo na sequencia na final, fato que ocorreu novamente nesta edição dos Jogos e que agradou o jogador brasileiro. "O ano passado aconteceu com a mesma coisa com a gente, enfrentamos a Argentina, e depois fizemos com eles a final. Foi bom pois pudemos corrigir os erros, com certeza vamos fazer isso novamente pois será um jogo muito complicado e espero que venha o ouro", finalizou o confiante Ricardinho. Os chineses tentam o inédito título Paraolímpico contra o Brasil, atual campeão, na próxima quarta-feira, às 2h (de Brasília)

                                                                                                                                 Halterofilismo.

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Em mais uma disputa vencida pela anfitriã China, João Euzébio ficou com a nona colocação no halterofilismo, categoria até 82,5 kg. O brasileiro conseguiu levantar 170 kg na primeira tentativa e falhou nas duas tentativas com 175 kg. Euzébio ficou em terceiro no Grupo B, aquele com os atletas sem grandes chances de medalha - com base em competições anteriores. No Grupo A, o chinês Zhang Haidong levantou 230 kg e conquistou a medalha de ouro.  A segunda colocação ficou com o gregos Pavlos Mamalos, que falhou na tentativa de levantar 222,5 kg, mas conseguiu a marca de 225 kg na terceira e última rodada. O pódio foi completado pelo iraquiano Thaer Al-Ali, com 222,5 pontos.  No halterofilismo paraolímpico, os atletas ficam deitados em um banco e fazem o movimento de supino. Com categorias divididas apenas por peso, competem pessoas com deficiência física nos membros inferiores ou paralisia cerebral.

Salto em distancia

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O chinês Li Duan repetiu, nesta segunda-feira, o sucesso que havia obtido na final do salto triplo. Na decisão do salto em distância F11, disputado por atletas cegos, ele assegurou sua segunda medalha de ouro na Paraolimpíada de Pequim. O salto que recolocou Li no topo do pódio do Ninho de Pássaro foi o primeiro de seus seis na decisão. Com 6,61 m, atingiu sua melhor marca na temporada, e seu segundo título nos Jogos deste ano passou a ser uma questão de tempo.  Quem chegou mais perto da marca do chinês foi o norte-americano Lex Gillette, que conquistou a medalha de prata com um salto de 6,46 m. O grego Athanasios Barakas atingiu 6,17 m e completou o pódio da modalidade.

                                                                                                                               Tenis de mesa

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Os mesatenistas brasileiros Luiz Algacir Silva e Welder Knaf comemoram bastante o segundo lugar conquistado nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, nesta segunda-feira, após derrota para a equipe francesa por 3 a 1. Tamanha foi a alegria, que Agalcir chegou a dizer que a medalha de prata valeu como ouro. "Essa prata vale ouro para nós", Luiz Algacir, que ainda comentou que esta vitória fará que o Brasil será mais respeitado no tênis de mesa. "Foi a realização de um trabalho, de um sonho, com o nosso desempenho aqui os europeus e asiáticos não vão nos encarar mais como azarões e terão que nos ver com outros olhos", desabafou o brasileiro que além da prata por equipes, ficou em quarto no individual. Os brasileiros que eliminaram a equipe favorita ao ouro na semifinal, os chineses Pangfeng Feng e Ping Zhao, fizeram uma final muito disputada contra os franceses, mas mesmo com a derrota, Welder ficou muito feliz com o desempenho. "Estamos muito contentes apesar da derrota, determinação e garra, foi o nosso diferencial para conquistar esse resultado aqui", comemorou Welder. No tênis de mesa desde 1992, Luiz Algacir, 35 anos, já foi eleito o melhor duas vezes consecutivas o melhor jogador cadeirante das Américas, depois de tanto tempo batalhando, Welder reconheceu o esforço do parceiro que finalmente conquistou um medalha paraolímpica. "Ele mereceu isso, eu estou apenas começando, mas Algacir batalhou muito, já fez muito para chegar neste lugar", completou o mesatenista de 27 anos.

200m raso T37

José Ribeiro Silva obteve, nesta segunda-feira, seu melhor desempenho na temporada nos 200 m rasos T37, disputados por atletas com paralisia cerebral ambulantes. O resultado, no entanto, não suficiente para manter o brasileiro vivo na disputa por medalha. Com o tempo de 26s06, Silva ficou com a sexta colocação na primeira das duas baterias eliminatórias da categoria. A prova foi vencida pelo argelino Sofiane Hamdi, que cruzou a linha de chegada com o tempo de 24s39.  A segunda bateria teve o ritmo um pouco mais forte. O sul-africano Fanie van der Merwe confirmou sua condição de favorito e estabeleceu o novo recorde paraolímpico, com 24s04. Ele é o principal candidato à medalha de ouro.

Atletismo feminino 200m rasos T11

O Brasil terá ao menos uma medalha na final feminina dos 200 m rasos T11, disputado por deficientes visuais totais, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Terezinha Guilhermina e Jerusa Santos se classificaram para a decisão, que terá quatro atletas. Já Ádria Santos disputará a final B. Favorita ao título, Terezinha obteve o melhor tempo das eliminatórias, disputadas nesta segunda-feira, no Ninho de Pássaro. Mesmo diminuindo o ritmo nos metros finais, ela venceu a segunda bateria com tranqüilidade, ao lado do guia Chocolate, com o tempo de 25s16. Uma das três oponentes da favorita na decisão será a também brasileira Jerusa Santos. Ela venceu a primeira bateria, com 26s05, o terceiro melhor tempo das eliminatórias. Já Ádria Santos, que tem o recorde mundial e paraolímpico da prova - obtido em Sydney-2000 -, ficou em sétimo lugar e disputará a final B.  A briga por medalhas nos 200 m rasos T11 está marcada para as 6h33 (de Brasília) desta terça-feira. Terezinha Guilhermina e Jerusa Santos competirão ao lado da chinesa Wu Chunmiao e da britânica Tracey Hinton. Na prova anterior, às 6h25, Ádria Santos briga pelo quinto lugar.

200m rasos T12

Das duas brasileiras inscritas nos 200 m rasos T12 (para atletas com deficiência visual), uma sobreviveu às eliminatórias da modalidade, nesta segunda-feira, na Paraolimpíada de Pequim. Sirlene Guilhermino avançou, enquanto Maria José Alves foi eliminada. Sirlene ficou com a terceira colocação na terceira das quatro baterias, disputadas no Ninho de Pássaro. O tempo obtido pela atleta, 26s57, foi o oitavo melhor das eliminatórias. Assim, ela ficou com a última vaga nas semifinais.  Já Maria José Alves acabou sendo eliminada. Ela obteve a terceira colocação na primeira bateria, com 27s16. O tempo quase foi suficiente para classificá-la, mas a deixou na nona colocação das eliminatórias.

Arremeso de peso, F40

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O brasileiro Jonathan Santos ficou com a quinta colocação no arremesso de peso F40, disputado exclusivamente por anões. Na final, realizada nesta segunda-feira, no Ninho de Pássaro, ele conseguiu seu melhor desempenho na última tentativa, atingindo 10,53 m. Foi um bom arremesso, mas distante dos apresentados por Paschalis Stathelakos. O grego dominou a decisão, com cinco tentativas acima dos 11 m. A melhor delas foi a última, de 11,75 m, que lhe rendeu o novo recorde mundial da modalidade.  A atuação de Stathelakos deu a ele boa margem de segurança sobre o alemão Mathias Mester, que ficou com a medalha de prata, com 11,16 m. O pódio foi completado pelo argelino Hocine Gherzouli, que atingiu a marca de 11,08 m.

                                                                                                                         100m rasos T46

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Yohansson Nascimento demorou mais tempo para conhecer o resultado da prova do que para completá-la, mas comemorou a conquista de uma medalha de bronze. Na final dos 100 m rasos T46, nesta segunda-feira (horário de Pequim), o brasileiro ficou com a terceira colocação. Disputada por atletas com amputações nos membros superiores, a prova de pista foi bastante equilibrada. O australiano Heath Francis cruzou a linha de chegada na primeira posição, com 11s05, seguido por Francis Kompaon, de Papua-Nova Guiné, que levou a prata com a marca de 11s10. Ao fim da prova, estava claro quem eram os donos do ouro e da prata. O bronze, no entanto, estava entre Yohansson Nascimento e Zhao Xu. Após alguma demora, o placar mostrou que o brasileiro, com 11s25, havia sido 0s01 mais rápido que o chinês e assegurado sua presença no pódio.

Atletismo 200m rasos T13

Yohansson Nascimento demorou mais tempo para conhecer o resultado da prova do que para completá-la, mas comemorou a conquista de uma medalha de bronze. Na final dos 100 m rasos T46, nesta segunda-feira (horário de Pequim), o brasileiro ficou com a terceira colocação. Disputada por atletas com amputações nos membros superiores, a prova de pista foi bastante equilibrada. O australiano Heath Francis cruzou a linha de chegada na primeira posição, com 11s05, seguido por Francis Kompaon, de Papua-Nova Guiné, que levou a prata com a marca de 11s10.  Ao fim da prova, estava claro quem eram os donos do ouro e da prata. O bronze, no entanto, estava entre Yohansson Nascimento e Zhao Xu. Após alguma demora, o placar mostrou que o brasileiro, com 11s25, havia sido 0s01 mais rápido que o chinês e assegurado sua presença no pódio.

Dorta